Levantamento da FGV apontou que programas já contribuíram com mais de R$ 51 milhões em mais de 1,3 mil startups
Por Redação
De acordo com o último levantamento feito pelo Centro de Estudos de Private Equity da Fundação Getúlio Vargas (GVCepe), existem cerca de 40 aceleradoras em atividade em todo o país. Juntos, esses programas já contribuíram com mais de R$ 51 milhões em mais de 1,3 mil startups.
Segundo o estudo, 71% das aceleradoras do país se concentram na Região Sudeste, 16% no nordeste, 10% no sul e 3% no norte. Apesar de quase metade das aceleradoras terem sido fundadas no estado de São Paulo, vale ressaltar que a maior parte delas tem atuação nacional. Em geral, as aceleradoras brasileiras priorizam empreendedores com projetos já em fase comercial, piloto ou que estejam realizando testes. Os setores de tecnologia da informação, educação, serviços, finanças e agronegócio são os que mais recebem apoio das aceleradoras.
Além disso, o levantamento apontou o crescimento de programas de aceleração corporativos. Entre os principais motivos que levam as grandes empresas a investirem no modelo, destacam-se o acesso a novas tecnologias, a aquisição de novos talentos e o desenvolvimento de estratégias de expansão.
Durante o processo de seleção das aceleradoras, as partes consideradas mais importantes do Plano de Negócio são: sumário executivo, descrição geral da empresa, plano de serviços e produtos, análise da concorrência, plano de marketing e plano financeiro.
O valor investido pelas aceleradoras por startup varia de R$ 45 mil a R$ 255 mil. Em média, as aceleradoras ganham em contrapartida 8% de participação societária nas empresas.
Fonte: