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Conheça os atores do ecossistema de inovação de Minas Gerais

Estudo da Sede/MG, por meio do Simi, em parceria com a Liga Ventures mapeia 885 startups em Minas, o 2° maior maior ecossistema de startups do Brasil.


Por Redação

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A importância do estado de Minas Gerais na economia brasileira é indiscutivelmente significativa. É nele que se concentra a terceira maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Além disso, MG é o segundo estado com mais empresas de tecnologia da informação e biotecnologia e reúne o segundo maior ecossistema de startups do Brasil, abrigando o San Pedro Valley – uma das maiores comunidades de startups do país.

No ecossistema mineiro de inovação estão concentradas mais de 1300 organizações, entre startups, empresas de base tecnológica, aceleradoras, fundos de investimento, IES – Instituição de Ensino Superior, incubadoras, NITs – Núcleos de Inovação Tecnológica, ICTs – Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica, governos municipais, entre outras. Mapear e conectar essas organizações é uma das estratégias do Governo de Minas para acelerar a economia do estado.

Por isso, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Minas Gerais (SEDE), por meio do SIMI, e a Liga Ventures desenvolveram um estudo por meio do mapeamento de 885 startups, divididas em 12 diferentes regiões de interesse no estado de Minas Gerais, sendo elas: região Metropolitana, Triângulo Mineiro/ Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas, Zona da Mata, Norte de Minas, Oeste de Minas, Campos das Vertentes, Vale do Rio Doce, Central Mineira, Jequitinhonha e Vale do Mucuri. Dentre essas regiões a que apresenta o maior número de investimento é a região metropolitana com 576 startups espalhadas em 4 cidades, seguida pelo Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba com 111 startups em 6 cidades.

“Compartilhar a construção deste mapeamento com o SIMI e com a SEDE, onde não só elencamos mais de 1.300 atores do ecossistema, mas também abrimos suas referências para todos os leitores e agregamos com um debate sobre o momento da inovação mineira com diversos destes representantes, está completamente alinhado com a visão que temos na Liga Ventures para o amadurecimento e enriquecimento das discussões sobre inovação e startups” comenta Diretor de Inteligência da Liga Ventures, Raphael Augusto. 

O objetivo do estudo é dar visibilidade nacional e internacional para o ecossistema de inovação mineiro, além de facilitar a conexão das organizações e geração de negócios. A partir deste e futuros mapeamentos, será possível detalhar como o ecossistema mineiro se organiza e evolui, possibilitando melhores estratégias quanto a políticas públicas na temática, além de embasar melhores decisões de organizações, como aceleradoras e fundos de investimentos, em intensificar suas atividades e iniciativas no estado.

O crescimento dos empreendimentos alavancou nos últimos anos, com mais de 50% surgindo nos últimos 5 anos, sendo os anos de 2016, 2017 e 2018 os que carregam a maior participação entre as startups ativas mapeadas com 15% cada. A principal atuação das startups é no mercado B2B (empresa para empresa) com 56% das startups, seguidos por 19% no B2B2C (empresa para empresa para o consumidor – quando há primeiramente uma relação de venda entre empresas, para só depois atingir o cliente final) e 18% no B2C (empresa para consumidor). Há indicação que 40% das startups se consideram em estágio de tração, quando estão no início da consolidação e repetição de processos internos, como vendas, marketing, recursos humanos, sucesso do cliente, etc. Dentro das 43 áreas de atuação listadas no estudo pelos respondentes, as 10 maiores em ordem de predominância, são: Gestão de Negócios, TI, Health Tech, ADtech, Fintech, EDtech, AGtech, Suply Chain, Indústria 4.0 e HR tech.

Minas Gerais é hoje o estado com o maior número de universidades federais do país. Atualmente, possui 11 universidades federais com grande potencial para o desenvolvimento aplicado e geração de inovações, o que configura como uma grande oportunidade para que as empresas inovadoras busquem o estado para empreender. São lançados por todo estado editais de inovação, além de programas de incentivo e dos benefícios do governo voltados para eles. Hoje, o estado mineiro possui mais de 25 incubadoras e mais de 30 programas de pré-aceleração e aceleração de startups, além de outros projetos em desenvolvimento.

“Sabemos que Minas Gerais é um pólo de inovação e que tem potencial de ser ainda maior. Temos um grande número de universidades públicas federais e estaduais e de IES privadas ao redor do estado. Além disso, temos o histórico de gerar e abrigar grandes empresas de tecnologia no estado, mesmo antes na nomenclatura ‘startup’ se popularizar. Claro, o ecossistema de startups de Belo Horizonte, o San Pedro Valley, tem grande importância e inspirou outras 25 comunidades em MG interiorizando ainda mais esse setor. Queremos dar mais visibilidade ao que está sendo feito no estado para apoiar a geração de negócios. O SIMI, bem como este estudo tem esse fim.” destaca o Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais, Rodrigo Mascarenhas.

No entanto, um dos desafios enfrentados pelos empreendedores locais é a falta de suporte das instituições financeiras e também do estado que ainda não possui essa cultura de investimento, em especial o investimento-anjo, que tem um papel importante na cadeia de inovação. Segundo depoimentos coletados, o estado não oferece muitas possibilidades de investimento de risco e há a necessidade de mais ambientes de mentoria para que estas startups ou modelos de negócio sejam desenvolvidos de forma otimizada e reduzindo o risco de fracasso antes mesmo da etapa de mercado.

O estudo ainda conta com uma importante lista de atores do ecossistema mineiro divididos por mesorregiões do estado de Minas Gerais. Para ter acesso ao material completo, clique aqui.

Sobre a Liga Ventures

Criada em 2015, a Liga Ventures é uma das maiores aceleradoras de startups do país e pioneira no mercado de aceleração corporativa e corporate venture, com parceiros como Porto Seguro, GPA, Banco do Brasil, Brink’s, Embraer, Mercedes-Benz, TIVIT, Saint-Gobain, Unilever, Vedacit, Souza Cruz, Suvinil, Bauducco, Ferrero, Colgate-Palmolive, Unimed FESP e Sodexo. A Liga também já acelerou mais de 200 startups em seus ciclos de aceleração e é pioneira na construção de estudos de inovação no Brasil por meio do projeto Liga Insights, braço de inteligência de mercado, que estuda tendências e apontando startups que estão inovando nos mais diversos setores. Com mais de 25 estudos, pesquisas e mapeamentos publicados, o Liga Insights já se aprofundou em temas como de AutoTech, Retail, Tecnologias Emergentes, HR Techs, Health Techs, IT, Real Estate, Eleições 2018, MarTechs, AgroTechs e EdTechs.

Sobre o SIMI

O SIMI (Sistema Mineiro de Inovação), tem como objetivo apoiar o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação de Minas Gerais através da promoção da convergência de ações governamentais, empresariais, acadêmicas de pesquisa e tecnologia para, de forma cooperada. Hoje ele é uma ação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais que fornece inteligência sobre o setor de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação) e estimula a geração de conexões e negócios entre as organizações do ecossistema por meio das ações em seu portal, SIMI Database, marketplace do ecossistema mineiro de inovação com mais de 1300 atores, e dos SIMI Reports, estudos e mapeamentos sobre o ecossistema mineiro de inovação. 

Fonte:

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