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10 ideias de negócio que têm tudo para dar certo em 2017

Quer empreender neste ano, mas está sem inspiração? Confira, a seguir, algumas tendências de empreendimentos para 2017


Por Redação

Em 2016 o Brasil vivenciou um boom do empreendedorismo – uma alternativa para driblar a crise e fugir de um mercado de trabalho com poucas oportunidades. Se você está em busca de inspiração para seguir os casos de sucesso e abrir o próprio negócio em 2017, aqui vai um alerta: o ano tende a ser macroeconomicamente difícil, mas ao mesmo tempo, haverá muitas oportunidades para quem for inovador.

Segundo o especialista econômico Luis Henrique Stockler, da consultoria baSTOCKLER, este ano será igual ou pior que 2016, em termos de situação econômica. Já o professor de empreendedorismo do Ibmec/MG João Bonomo espera que a situação se mantenha do jeito que está agora – ou seja, ainda inóspita. Ele destaca que será mais latente a utilização da criatividade. “Repensar o modelo de negócio e buscar inovações será importantíssimo para qualquer empreendedor que queira abrir seu empreendimento em 2017.”

Essa inovação não é restrita apenas a quem está começando um negócio em meio à crise. Grandes empresas que também buscam se recuperar da recessão também estão em busca de soluções inovadoras. “Vimos um grande crescimento da procura por empreendedores e suas ideias por parte de líderes de mercado neste ano. Em 2017, acreditamos que o cenário se repetirá”, diz Bruno Rondani, criador do movimento de inovação aberta 100 Open Startups.

E aí? Ficou animado para empreender neste ano, apesar do cenário desafiador? Então confira abaixo algumas ideias de negócio – dos setores tradicionais até o mais inovadores – que têm tudo para dar certo em 2017.

1 – Alimentação prática e saudável

Com a urbanização cada vez mais intensa no Brasil, a alimentação fora de casa é uma tendência que deve continuar forte este ano, já que muitas pessoas não têm tempo para preparar refeições nos dias de trabalho. “As pessoas irão continuar a comprar comida fora de casa, cada vez mais”, diz o consultor da baSTOCKLER.

Por isso, negócios que trabalham com delivery ou que vendem comida pronta para supermercados, por exemplo, podem se dar bem no próximo ano. O empreendedor também pode apostar em uma outra tendência: a de alimentação saudável. Oferecer pratos práticos e destinados à nutrição consciente, e consequentemente, ao emagrecimento prometem continuar fazendo sucesso.

2 – Beleza

Assim como o setor de alimentação, o de beleza é um dos poucos que apresenta um comportamento mais estável no mercado atual. A demanda por serviços como cortes de cabelo, depilação e manicure continua mesmo durante os períodos de crise, mesmo que a frequência seja um pouco menor.

Talvez, investir neste setor pode ser uma boa ideia para 2017. Apostar em um empreendimento de beleza diferenciado e com boa localização pode ser um grande aliado para crescer mesmo em tempos difíceis.

Segundo Solcler, na crise as pessoas buscam preservar sua autoestima, “até como um procedimento psicológico de autoproteção”.

3 – Oficinas mecânicas

Devido à recessão econômica, os serviços de consertos ganharam força nos últimos meses. O hábito de trocar os produtos assim que eles quebram já deixou de ser uma realidade do povo brasileiro, que tem procurado formas mais baratas de manter o que já possui.

Em se tratando de produtos de alto preço, como os automóveis, isso é ainda mais verdade. Por isso, serviços de conserto automotivo estão em alta e a situação tende a ser a mesma este ano.

“Há muitos carros em estoque nas concessionárias. As pessoas não estão procurando novos automóveis, e sim querendo manter a manutenção dos atuais. Enquanto as vendas de novos carros provavelmente não vão acelerar em 2017, a manutenção irá”, diz Stockler.

4 – Customização


Comprar produtos de alto valor agregado está caindo no conceito dos brasileiros. Cada vez mais as pessoas estão optando por adquirir itens mais básicos e, então, contratar uma customização. Com isso, é possível obter um resultado exclusivo sem gastar muito.

Negócios que agregam serviços e personalização dos produtos, como as estamparias de camisetas, são um grande caso de sucesso. “As pessoas têm procurado dar a cara delas e um propósito ao que compram. É uma ferramenta mercadológica muito intensa”, analisa Bonomo, do Ibmec/MG.

5 – Economia compartilhada


Cada vez mais as pessoas estão pensando em novas formas de reaproveitar produtos ou serviços parados em casa. Algumas, inclusive, conseguem tirar delas uma renda extra.

“Quando você precisa fazer um furo na parede, o que exatamente você deseja: a furadeira ou o furo em si? Então, você pode alugar uma furadeira. O negócio de economia compartilhada deve fazer uso de produtos de uma forma mais otimizada, com menor impacto ambiental.”, explica Bonomo, do Ibmec/MG.

Negócios que consigam seguir essa tendência podem se dar muito bem em 2017, repetindo o sucesso de empresas como Airbnb e Uber. Pense em aluguel de brinquedos, carros, joias, roupas, obras de arte ou em qualquer produto que você usa pouco e pode ser compartilhado.

6 – Educação com tecnologia


Já faz um tempo que o ensino tem buscado formas mais lúdicas para transmitir conhecimento. Buscando se destacar nesse novo cenário educacional, as startups têm gerado soluções que permitem, por exemplo, uma maior interação entre professores e estudantes, além do acesso ao conteúdo em múltiplas plataformas.

De acordo com Rondani, essa valorização de novos processos educacionais é notada também no universo profissional: negócios que têm como meta fazer os funcionários serem mais produtivos têm atraído muita atenção das grandes corporações.

Sendo assim, que tal investir em um negócio que ofereça cursos e workshops focados em criatividade e empreendedorismo? Além disso, você pode investir no ensino de conceitos de programação e dos softwares usados em cada empresa também é uma tendência. Outros conceitos que estão em alta são a criação de redes virtuais de aprendizado e a gamificação de conteúdos.

7 – Eficiência para indústrias


Nos últimos anos, segundo a análise de Rondani, a indústria brasileira perdeu competitividade. Por isso, agora eles estão demandando negócios que tragam novamente eficiência e flexibilidade na produção e no processo logístico desse setor.

Soluções para reduzir o consumo de água e energia; para reaproveitar materiais descartados ao longo da produção industrial; e para automatizar e digitalizar a gestão do negócio são alguns dos destaques deste setor.

8 – Saúde para terceira idade, de baixo custo e de prevenção


Infelizmente, os serviços de saúde pública não conseguem atender a alta demanda recebida. Então, vimos nos últimos anos o surgimento de empreendimentos que tem como objetivo fornecer saúde privada de baixo custo.

Para Stoclker, a receita de sucesso está em excelência de atendimento combinada com preços populares. “O Estado não consegue entregar, então os empresários estão inovando. O serviço do Estado vai demorar muito para atingir esse nível de excelência, o que representa uma boa oportunidade para os negócios.”

Outras tendências de saúde são os serviços de prevenção de doenças e os voltados para a terceira idade.

O primeiro caso é bastante associado à popularização dos smartphones. “É possível fazer a monitoração de grupos de risco via aplicativos, elaborar avisos para tomar remédios no horário correto ou então lançar um aplicativo de estímulo para exercícios, por exemplo”, explica Rondani. “A tecnologia moderniza a relação com o setor de saúde, dialogando diretamente com o consumidor e não mais só pelo profissional de saúde.”

A mudança no envelhecimento da população também pode gerar grandes oportunidades de negócios para quem quer apostar na saúde da terceira idade.

9 – Soluções para grandes cidades

Com a maior parte da população mundial vivendo em áreas urbanas surgem muitos desafios. Em metrópoles como São Paulo, por exemplo, há vários obstáculos na hora de gerir o funcionamento da cidade.

Por isso, há muitas oportunidades de desenvolver negócios que tragam inovações para problemas de urbanização. “Esses problemas vão desde a logística da cidade até questões de sustentabilidade”, explica Rondani.

Muitos negócios podem oferecer soluções para problemas como a emissão de poluentes, gasto de energia, infraestrutura, mobilidade e segurança pública.

10 – Vendas destinadas a pequenos negócios

Um estudo realizado pelo Sebrae, em 2014, revelou que as pequenas e médias empresas são responsáveis por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) e mais da metade dos empregos gerados no país. Além disso, nos últimos anos, vimos um boom de microempreendedores individuais (MEIs) e trabalhadores autônomos.

Mesmo com alguns exemplos de empresas que já oferecem serviços voltados para PMEs, há ainda muitas áreas que precisam ganhar soluções inovadoras, como contabilidade e tecnologia da informação.

Rondani acredita que comercializar de empresa para empresa gera mais recorrência e um volume de compras maior do que o visto na relação com o consumidor final, de varejo. “Para muitos negócios, essa opção B2B acaba sendo mais interessante”, explica.

Fonte: Exame

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