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6 descobertas científicas que marcaram 2016

Das ondas gravitacionais previstas há 100 anos por Einstein à descoberta de um novo planeta, o ano passado trouxe grandes descobertas da ciência


Por Redação

O fato de Lucy ter sofrido o acidente seria uma indicação de que seu corpo estava cada vez menos adaptado à vida nas copas, algo determinante para nossa evolução
Crédito: Independente UK

O ano de 2016 poderá ficar para a história como um dos mais tristes e difíceis para o povo brasileiro. Vimos a taxa de desemprego crescer de forma escalável, a economia estagnar e choramos a perda de quase um time inteiro de futebol.

Os brasileiros se solidarizaram com os ataques do Estado Islâmico na França e choraram com a guerra civil na Síria. Vibraram com as Olimpíadas Rio 2016 que, ao contrário das expectativas dos pessimistas, foi um sucesso, da abertura ao encerramento, pois mostraram ao mundo nossa cultura.

Entre as coisas boas, a humanidade deu passos de gigante rumo ao conhecimento. Veja algumas das principais descobertas na ciência em 2016:

Ondas gravitacionais

Há cem anos, Albert Einstein já havia previsto a existência das ondas gravitacionais, mas somente em fevereiro de 2016 elas foram detectadas. Cientistas anunciaram que conseguiram, pela primeira vez, captar essas minúsculas ondulações no espaço-tempo. Descritas pelos físicos metaforicamente como o tecido do universo, elas estão localizadas em um ambiente dinâmico onde todos os acontecimentos transcorrem. Essa era a única parte da Teoria da Relatividade Geral que ainda não havia sido comprovada.

Para detectar diretamente essas ondas, mais de 1.000 cientistas trabalharam em conjunto com universidades espalhadas pelos Estados Unidos e em outros 14 países – incluindo o Brasil. Foram criados detectores, com mais de quatro quilômetros de extensão, para captar oscilações mais sutis que a luz. Em 1915, Einstein previu que os objetos que se movimentam no Universo produzem ondulações no espaço-tempo e que estas se propagam pelo espaço. As ondas gravitacionais seriam essas distorções mínimas que transportam energia, uma espécie de “eco” dos eventos cósmicos. Para os pesquisadores, a detecção das ondas abre um tipo de “janela” para enxergar o universo, inaugurando uma nova forma de fazer astronomia.

Nova tabela periódica

Não foi só a Física que foi beneficiada em 2016 com uma nova descoberta. O ano passado também trouxe uma novidade para a Química. A descoberta de quatro novos elementos sintéticos por investigadores japoneses, russos e americanos completa a sétima linha da tabela periódica de elementos químicos. Os nomes oficiais dos elementos 113, 115, 117 e 118 são niónio (Nh), moscóvio (Mc), tenessínio (Ts), oganessónio (Og) respectivamente.

Um novo planeta no sistema solar?

A provável existência de um novo planeta no sistema solar também foi um dos destaques da ciência para o ano que passou. Segundo os cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês), há “boas evidências” da existência de um “Planeta Nove” no sistema solar. De acordo com os pesquisadores, esse novo planeta estaria entre 32 bilhões e 160 bilhões de quilômetros de distância da Terra. Por ser, possivelmente, o planeta mais distante do Sol, ele jamais foi visto por qualquer telescópio – a possibilidade de sua existência foi feita com base em cálculos matemáticos e modelagem computadorizada.

Tubarões da Groelândia podem viver até 400 anos

O tubarão Somniosus Microcephalus, que vive nas águas da Groelândia, é um dos maiores tubarões do mundo, chegando a medir mais de 6,5 metros de comprimento. Além disso, pesquisadores descobriram que ele é o animal vertebrado com vida mais longa na Terra, capaz de viver até 400 anos.

Além disso, outra curiosidade da espécie é que os machos precisam atingir um século de vida para se reproduzir e as fêmeas não estão prontas para se reproduzir até seu 156º aniversário.

A descoberta de um planeta habitável fora do sistema solar

Mais de 36 cientistas, que trabalharam durante dezesseis anos, anunciaram ter descoberto um planeta habitável fora do sistema solar mais próximo de nós, encerrando uma busca de anos. Batizado de “Proxima b”, o exoplaneta (planeta que orbita uma estrela que não seja o sol) tem condições de temperatura parecidas com as da Terra, o que pode permitir a existência de água líquida em sua superfície — condição essencial para o surgimento de vida.

Localizado a 4,2 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) de distância da Terra, acredita-se que o solo do novo planeta é rochoso e tem a massa 1,3 vez maior que a da Terra. “Proxima b provavelmente será o primeiro exoplaneta visitado por uma sonda feita por seres humanos”, disse Julien Morin, coautor do estudo e astrofísico da Universidade de Montpellier, na França.

Lucy morreu ao cair de uma árvore

Lucy, a Australopithecos mais famosa da história e musa inspiradora de uma das maiores bandas de todos os tempos, Os Beatles, pode ter morrido ao cair de uma árvore, segundo cientistas. Os pesquisadores estudaram as faturas do ancestral humano e comparou-as com restos mortais de outros casos clínicos para descobrir como ela havia morrido. Até então, a morte dela era um mistério para os cientistas. Lucy viveu na África há 3,18 milhões, era uma fêmea de pouco mais de um metro de estatura, que combinava traços humanos com características similares às do chimpanzé, e já caminhava ereta.

Em dezembro, outro grupo de cientistas descobriu que Lucy passava muito tempo em árvores, principalmente, à noite, para repousar e escapar de predadores, além de procurar alimentos. Acredita-se que em uma de suas sonecas, Lucy possa ter caído. O fato de Lucy ter sofrido o acidente seria uma indicação de que seu corpo estava cada vez menos adaptado à vida nas copas, algo determinante para a nossa evolução.

*Com informações da Veja e DN

Fonte:

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