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Cientistas brasileiros participam de projeto internacional de astronomia

Acordo da Rede Nacional de Pesquisa com agência americana é considerado histórico para a astronomia nacional


Por Da redação

Cientistas brasileiros participam de projeto internacional de astronomia

Um acordo firmado entre o Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a An Academic Network at São Paulo (ANSP) vai permitir a participação de pesquisadores brasileiros no projeto Large Synoptic Survey Telescope (LSST).

O Memorando de Entendimento assinado em 2015 pelas instituições prevê investimentos em conexões de fibra óptica, ampliando a ligação entre a América do Sul e a América do Norte.

Além disso, um grupo de 50 pesquisadores brasileiros participará do projeto, considerado revolucionário para a astronomia brasileira.

O LSST é um telescópio que ficará na cidade de Vicuña, no Chile, com previsão para entrar em operação em 2022. Somando R$ 1 bilhão em investimentos, o LSST terá capacidade para fazer o mapeamento de quase metade do céu em cinco filtros por um período de dez anos.

A cada noite serão acumulados 15 terabytes (TB) de dados, os quais devem ser transmitidos para diferentes centros para redução e análise, inclusive no Brasil. O sistema fornecerá aos astrônomos uma visão dinâmica do Universo, onde variações de posição ou fluxo de objetos celestes serão registrados em intervalos de poucas noites.

Com estes dados, os cientistas vão explorar o sistema solar, estudar a estrutura de nossa galáxia e a formação e evolução de estruturas do Universo, além de determinar as propriedades da matéria e energia escura que permeiam o Universo, sendo esta última responsável pela expansão acelerada do mesmo.

Desafios para TI
Este projeto apresenta grandes desafios na área de tecnologia da informação (TI) para gerenciar a transferência, processamento, armazenamento, análise e exploração científica da quantidade de dados que será gerada de forma ininterrupta. Esta é uma questão de big data que começa a ser enfrentada de forma sistemática pelo projeto procurando novas soluções para as áreas de comunicação em rede, processamento de alto desempenho e desenho de banco de dados, nas quais a equipe brasileira de pesquisadores também participará.

A infraestrutura de conectividade via fibra óptica disponibilizada pela RNP e ANSP permitirá a transferência de dados entre Chile e EUA através do Brasil alcançando taxas de 100 gigabytes por segundo (Gbps). A ANSP será responsável pela operação da conexão entre Santos (SP) e Boca Raton (Flórida, EUA). A RNP proverá a conexão entre Santiago (Chile) e São Paulo (SP).

Esta contribuição da ANSP e RNP foi reconhecida pelo Conselho de Administração do LSST como contrapartida para a participação de dez pesquisadores seniores e mais quatro juniores associados a cada um deles, totalizando 50 pesquisadores com acesso irrestrito aos dados do levantamento. Pelos termos do acordo o LIneA e o LNA são responsáveis por organizar o processo de seleção deste contingente de pesquisadores brasileiros, denominado LSST Brazilian Participation Group (BPG -LSST).

*Com informações do MCTI

Fonte:

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