Startupers precisam de coragem e planejamento para manter a empresa viva
Por Franco Serrano/SIMI
O surgimento quase desesperador de novas ideias e tecnologias faz o mercado receber e assistir à saída de novas empresas de base tecnológica quase que na velocidade da luz. Para as pessoas que estão nesse meio e desejam obter sucesso no negócio, se manter atualizado e garantir a sobrevivência diariamente passa a ser uma rotina. Por isso, a adaptabilidade do core business precisa ser ajustada, algumas vezes até drasticamente.
O termo ‘pivotar’ acabou ‘caindo na graça’ dos startupers. Todos aqueles que não abriram a mente e o negócio para ele encontraram sérias dificuldades de manter seu negócio.
O que é pivotagem
Segundo a revista Exame, pivotagem é quando um empreendedor decide mudar o plano de negócios depois de ter testado uma estratégia e não ter obtido os resultados esperados. Aí ele pivota o negócio. E isso serve para que os donos de startups que costumam mudar frequentemente de estratégia. Por essa razão, o verbo costuma ser bastante utilizado em aceleradoras e incubadoras — e por investidores com participação nessas empresas.
Foco em grandes empresas
Um exemplo disso é o caso da startup mineira Qranio, que colocou no mercado um game que mistura educação com testes divertidos de múltipla escolha e, com isso, atingiram quase um milhão e meio de usuários. Um número alto que não gerou receita significativa.
Durante a aceleração no Google, porém, tudo mudou. “Quando fomos participar, em janeiro deste ano, do Google Launchpad Accelerator, em Mountain View, nossa empresa estava passando por um grande dilema, pois tínhamos uma parte da empresa focada no nosso aplicativo gratuito para usuários de todo o mundo e uma outra parte alocada para nossa linha de Mobile Learning para Treinamento Corporativo de grandes empresas (como o Bradesco, por exemplo) e tínhamos que entender como tudo isso poderia funcionar junto”, afirma Samir Iásbeck, CEO da Qranio.
Segundo o empresário, depois de duas semanas de muito trabalho com o time de mentores das mais diversas áreas da Google, eles entenderam que o caminho a seguir seria o de utilizar o App como uma espécie de cartão de visitas do trabalho realizado por eles. “Passou a ser um exemplo dos recursos e mecânicas que o Qranio era capaz de criar e, assim sendo, servir de porta de entrada para que empresas nos conheçam e nos contratem. E assim foi. Logo em seguida, fechamos contrato com as empresas Brasil Kirin e Magazine Luiza”, concluiu Samir.
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