Sedectes divulga programas ligados ao empreendedorismo na Cidade do Conhecimento; espaço se consolida como ambiente de troca de ideias
Por Alysson Lisboa/SIMI
O local ficou concorrido para tantos alunos e professores. A feira se consolida como espaço de troca de conhecimento
A Cidade do Conhecimento se transformou em uma grande feira, no campus Estoril do Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH. Os alunos da instituição apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso em um ambiente multidisciplinar. Na última edição, que terminou nesta sexta-feira, estudantes de todas as disciplinas circularam pelos corredores com maquetes, robôs, jogos de tabuleiro, feira de livros entre outros.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) marcou presença com estande sobre as ações realizadas pela pasta. Os alunos puderam conhecer de perto algumas ações como a Finit, Uaitec e Meu Primeiro Negócio. Todas as ações visam a capacitação dos jovens para entrar no mundo da inovação e criar startups de sucesso.

Um dos trabalhos que mais chama a atenção é sempre o que envolve robôs. Na feira haviam três modelos. Samuel Rizzon, aluno do quinto período do curso de Ciência da Computação, criou, com a professora Jaqueline Faria, a Sid, um robô feminino que, por meio de um chat, faz interação entre crianças internadas em hospitais e seus médicos. “O desafio era quebrar a barreira que existe entre médicos e as crianças pequenas. A gente levou a Sid no Hospital Vila da Serra e foi um sucesso”, comemora Samuel.
Uma escola que aproxima o aluno do mercado
Eu fui professor do Uni-BH por seis anos e pude acompanhar de perto essa feira, que é montada duas vezes por ano. É notório o crescimento do interesse dos alunos e o volume de trabalhos que ganharam prototipagem. No início, era difícil encontrar produtos ou maquetes pelos corredores. As apresentações se concentraram mais em projeção de telas com PowerPoint. Na edição, que terminou hoje, foi visível perceber o interesse dos alunos e, consequentemente, a qualidade dos trabalhos.
A docência, cada dia mais, busca uma sala de aula como espaço de promoção do conhecimento deixando para os laboratórios a missão de desenvolver produtos e colocar em prática o que foi ensinado. Assim, conectamos os alunos com soluções concretas, problemas reais e os desafios que serão comuns no mercado de trabalho. Desenvolver projetos e mostrar aos professores deixou de ser um rito obrigatório a cada final de semestre, um trabalho muitas vezes enfadonho para o aluno. Mostrar o que se aprende e gerar assim conhecimento para a vida profissional é obrigação da escola que foca no futuro.
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