Mater Dei é o primeiro hospital do Estado a ter sistema cirúrgico robótico de última geração
Por Redação
A medicina tem buscado, cada vez mais, realizar procedimentos cirúrgicos de forma menos invasiva. Ao utilizar tecnologia de ponta para realizar cirurgias complexas, os hospitais diminuem o risco de complicações e o tempo de internação. A rede mineira Mater Dei já vivencia essa realidade ao utilizar o sistema cirúrgico robótico Da Vinci Xi. O robô possibilita que os médicos realizem incisões com maior comodidade, precisão e mobilidade.
Com quatro braços de longo alcance, o aparelho é capaz de realizar cortes menores. Ele gera, ainda, imagens mais nítidas para os profissionais, em termos de procedimento, segundo informações divulgadas pelo hospital. Os movimentos do robô são controlados de maneira remota. A partir da mesa operatória, o cirurgião consegue, se julgar necessário, mudar o posicionamento do paciente durante a cirurgia sem que o procedimento seja interrompido.
Para o diretor de operações do Mater Dei Contorno, José Henrique Dias Salvador, a grande diferença do uso dessa tecnologia para outras técnicas cirúrgicas é que há um aumento de assertividade por parte dos especialistas, “uma vez que os médicos trabalham com um equipamento de visão 3D, o que os ajuda a ter uma perspectiva maior do campo cirúrgico, aumentando, assim, a precisão na hora da cirurgia”, ressalta.
Diversas especialidades podem ser atendidas com o sistema robótico. Ele permite que cirurgia oncológica em geral, urologia, ginecologia e torácica sejam realizadas a partir do instrumento. “Em 10 dias de utilização desse método, foram oito operações efetuadas, uma média de quase uma por dia”, aponta José Henrique.
Pacientes são os mais beneficiados
Engana-se quem pensa que o aparelho vai beneficiar apenas os médicos. Para a diretora clínica da Rede Mater Dei, Márcia Salvador, a utilização dessa inteligência vai fazer com que as pessoas que passam por incisões tenham menos lesões de órgãos, nervos ou vasos sanguíneos. “Isso significa menos trauma, reações inflamatórios, como edemas, congestões e dores, o que reduz significativamente o prazo de recuperação, por se tratar de uma cirurgia mais aprimorada.”
Fonte: O Tempo