Estudo da UFMG conta com apoio da FAPEMIG e está em fase de testes
Por Redação
Excitação, sensação de onipotência e de energia, falta de apetite, insônia e uma euforia passageira seguida por uma enorme depressão. Esses são os principais efeitos da cocaína, uma das drogas mais consumidas e perigosas do mundo. Segundo dados da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), organismo das Nações Unidas, o Brasil é o segundo maior consumidor da droga no mundo.
Diante desse contexto, pesquisadores do departamento de Química e Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), desenvolveram uma substância capaz de induzir o corpo a produzir um anticorpo contra o entorpecente.
A substância produzida bloqueia a entrada da droga no cérebro, impedindo assim o seu efeito. Sem a sensação da droga, o ciclo do vício pode ser quebrado. A medida visa ser empregada juntamente com outros meios terapêuticos, impedindo a recaída. De acordo com os pesquisadores, já foi possível sintetizar e caracterizar algumas novas moléculas.
Ela já foi testada em animais e o próximo passo do estudo é iniciar os testes em humanos, o que deve ocorrer até meados de 2018.
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