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Moléculas de grafeno estão sendo usadas para retirar o sal da água do mar

A falta de água, um dos maiores problemas para a sustentabilidade do planeta, pode estar com os dias contados


Por Alysson Lisboa e Universidade de Manchester

Dois terços do planeta são banhados por água do mar, mas não podemos consumir essa água por causa de sua concentração de sal. Porém, a tecnologia está mudando essa realidade. Até 2030, a demanda por energia deve aumentar em 60% no mundo. No Brasil, a matriz energética é gerada, predominantemente por hidroelétricas. Portanto, precisamos buscar mais água para consumo e ela virá do mar. Pelo menos é o que apostam os cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra.

O experimento usa moléculas de grafeno, material composto por átomos de carbono que é o mais fino e de melhor condução elétrica do mundo. A ‘peneira’ de grafeno transforma água do mar em potável. O desafio agora é testar a durabilidade e resistência da tecnologia em condições reais, separando a água do mar dos agentes biológicos naturais.

“Separação química é tudo sobre energia, vários processos de separação química consomem cerca de metade do uso de energia industrial. Qualquer novo processo de separação eficiente minimizará o consumo de energia, que está em alta demanda agora. Até 2030, o mundo deverá consumir 60% mais energia do que hoje”, afirmou o professor Rahul Nair da escola de Engenharia Química e Ciências Analíticas da Universidade de Manchester.

A questão é que estamos no caminho certo para solucionar um problema alarmante: segundo a Organização das Nações Unidas, até 2025 estima-se que 14% da população mundial enfrentará escassez de água e com a água dos oceanos esse problema será contornado.

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