Programa trabalha aliando teoria e prática para qualificar os agentes em fundamentos do empreendedorismo e inovação
Por Renato Carvalho/SIMI

Depois de serem selecionados durante o Minas Digital Summit, os 10 futuros agentes de aceleração estão trabalhando bastante no Seed Academy. O projeto tem como objetivo capacitar agentes de aceleração para fortalecer, ainda mais, o ecossistema mineiro.
Quase no fim do programa, os agentes em formação já passaram por cinco semanas de muito aprendizado. Eles aprenderam sobre a cultura do Seed e conceitos de empreendedorismo, com o objetivo de acelerar negócios a partir de todo o processo de construção de uma startup.
O grupo trabalhou com dores reais de startups em diferentes fases de maturidade, desde aquelas que não têm seu segmento de clientes definido, até as que já estão prontas para escalar. Um dos objetivos do programa é desenvolver nos participantes mentalidade empreendedora, centrada no cliente, competentes para acelerarem qualquer tipo de startup. Em meio a essas atividades, os 10 novos agentes tiveram contato com empreendedores da quarta rodada que evidenciaram o papel de agentes de aceleração na vida das startups.
Como últimos passos, os selecionados vão desenvolver uma solução para o Seed, a partir de tudo aquilo que já aprenderam. Eles vão, ainda, ter a oportunidade de se transformarem, realmente, em agentes de aceleração. “Convidamos startups da 4ª rodada do Seed para participarem como empreendedores dos nossos novos agentes. A gente tem certeza que eles vão estar muito bem capacitados”, explicou a agente de aceleração do Seed, Isabella Corradi.
O programa chega ao fim no dia 30 de maio com a certeza de que terá formado grandes agentes de aceleração. “O Seed Academy surgiu como uma ideia de impactarmos ainda mais o ecossistema. Então estamos formando novos agentes para o mercado”, disse Corradi.
Características de um agente
Segundo a agente de aceleração do Seed, Isabella Corradi, são três as principais características que profissionais da área precisam ter. “Antes de dar boas respostas, precisamos saber fazer boas perguntas. Estamos aqui para orientar, não indicando um caminho certo, mas fazendo com que eles chegam às respostas”, disse.
Outro aspecto importante é promover conexões. “Nosso papel é criar conexões com o ecossistema, ligando-os a oportunidades e também a pessoas que possam os ajudar.” A terceira característica, segundo Isabella, é ser “camaleão”. “Encontramos todos os tipos de empreendedores, desde os abertos, até aqueles inflexíveis. Precisamos ser camaleões para entender com quem estamos lidando, o grau de maturidade do empreendedor e da startup, se é um momento de ser mais teórico, de trazer referências ou ser mais prático”, avaliou.

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