Iniciativa apoiará 30 projetos inovadores focados em IoT, Saúde, Energia e Mobilidade
Por Redação
Com o objetivo de promover a aproximação entre startups, empresas brasileiras, centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), instituições de pesquisa científica e tecnológica (ICTs) e universidades, a Softex anunciou na semana passada o lançamento do TechD- Tecnologias Digitais Emergentes.
Com recursos não reembolsáveis de R$ 18 milhões, o programa busca impulsionar projetos inovadores focados erm: IoT, Saúde, Energia e Mobilidade. A primeira rodada do programa contará com recursos de R$ 13 milhões para investimentos em bolsas de pesquisas e apoio direto a projetos de pesquisa por meio das ICTs – sendo 50% recursos do programa e 50% dos parceiros. O programa também tem expectativa de captação de mais R$ 4 milhões junto às empresas consumidoras de tecnologia. Em uma segunda rodada, serão aportados pela Softex aproximadamente R$ 6 milhões.
Além de tornar a produção científica uma importante ferramenta no posicionamento mundial do setor de software, hardware e serviços de TI, o TechD pretende colaborar para o desenvolvimento de tecnologias com maior valor agregado e que possam contribuir para melhorar o ranking do Brasil como país inovador. Atualmente, o país ocupa a 99ª posição no Global Innovation Index 2017.
Entre os benefícios gerados pelo programa estão o desenvolvimento de competências para P,D&I em IoT, Saúde, Energia e Mobilidade; a transferência tecnológica entre empresas, ICTs e startups; o aumento do número de patentes e registros, a redução dos custos na utilização de tecnologias habilitadoras por empresas brasileiras e o aumento da exposição no exterior de companhias e soluções brasileiras de alto valor agregado.
Para o presidente da Softex, Ruben Delgado, o apoio às atividades de P, D&I que visem negócios inovadores alinhados às novas tendências tecnológicas permitirá construir uma competência nacional para o desenvolvimento de aplicações avançadas de software, hardware e serviços de TI, “contribuindo para posicionar o Brasil como um dos protagonistas mundiais do setor, tornando o país menos dependente de tecnologias internacionais, produzindo serviços inovadores de maior valor agregado e altamente competitivos no mercado internacional”.
Programa será realizado em três fases
O TechD está dividido em três fases. Na primeira, focado na assinatura de parcerias com as instituições com capacidade de desenvolvimento tecnológico dentro dessas quatro linhas temáticas – IoT, Saúde, Energia e Mobilidade – firmou 29 acordos.
Agora, o TechD entra em sua segunda fase: o convite a grandes empresas que tenham interesse em consumir ou investir nesses temas. A terceira etapa envolve a chamada pública para que startups ou pesquisadores proponham projetos que apresentem soluções a serem validadas no mercado. Como plataforma de testes os participantes utilizarão as necessidades das grandes empresas parceiras do programa. As soluções desenvolvidas também serão validadas junto ao seu mercado potencial tanto no Brasil como no exterior.
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Sobre a Softex
Criada em 1996, a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex, coordena o “Sistema Softex”, que, atualmente, beneficia mais de 6 mil empresas em todo o território nacional por meio de uma rede formada por 23 agentes regionais distribuídos por 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. A Associação tem como objetivo ampliar a inovação e a competitividade do setor brasileiro de software e serviços de tecnologia da informação, promovendo o desenvolvimento do país.
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