Filtro em desenvolvimento por pesquisadores da UFU ajuda a otimizar a gestão de custos na instalação de parques
Por Redação
Pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) estão desenvolvendo um filtro que facilitará a inserção de energia eólica no Brasil. Atualmente, o país ocupa o oitavo lugar no ranking mundial de capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2017.
O projeto de pesquisa começou em 2017 e deve durar três anos. Os cientistas estão criando um dispositivo móvel chamado “Filtro Harmônico Multissintonizado para Compartilhamento de Responsabilidades”, voltado para a otimização da gestão de custos na instalação de parques eólicos.
Já existem seis metodologias de compartilhamento de responsabilidades harmônicas, no entanto, o equipamento da UFU inova ao se basear no método Superposição Modificado, que até então existia apenas na teoria.
Atualmente, os parques eólicos são responsáveis por gerir e organizar a qualidade da energia, além de medir eventuais violações dos limites, atenuação de propagação e seguir legislações específicas.
Segundo cientistas, até então não há formas de identificar, de forma adequada, os responsáveis por problemas de qualidade durante a produção de energia. Desta forma, o dispositivo da UFU será usado para compartilhar as responsabilidades referentes aos custos financeiros para manutenção da qualidade da energia, os quais atualmente são pagos quase integralmente pelos parques eólicos.
O filtro da UFU, que deve virar patente, além do uso em parques eólicos, poderá ser adotado em fazendas fotovoltaicas.
Fonte: Minas Faz Ciência