Debate no 1º Congresso Mineiro de Inovação levantou problemas da área, que investe apenas 0,02% em inovação, e apontou saídas para o desenvolvimento
Por Renato Carvalho/SIMI
Na última semana foi realizado o 1º Congresso Mineiro de Inovação, em Contagem. O evento foi organizado pela Núcleo de Resultados, com apoio da prefeitura local, e apresentou o debate de diferentes temas divididos em três áreas: Grandes temas, Foco no Cliente e Ferramentas para a Inovação.
O SIMI esteve presente e aproveitou a mesa redonda sobre construtechs – startups da área de construção civil – para entender como se dá o processo de inovação no ramo. Segundo Fabiano Zica, presidente da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (Fenapac), o setor inova pouco por ser muito regulamentado e tradicional.
Além dele, Adimilson Moura, diretor-executivo da Construtora Escala, participou do debate, destacou que o modelo construtivo no Brasil se manteve o mesmo desde as décadas de 1960 e 1970. “Precisamos reduzir os custos operacionais”, enfatizou. De acordo com ele, o mercado da construção civil investe apenas 0,02% em inovação.
Dois grandes desafios da área, segundo Zica, são “alvará na hora e habite-se sem vistoria”. Para o presidente da Fenapac, soluções para esses dois problemas vão ajudar bastante o desenvolvimento do setor.
Soluções presentes
Além de levantar problemas, o evento deu espaço para dois empreendedores apresentarem suas soluções.
O primeiro foi Pedro Henrique, engenheiro civil e CEO da startup Obrazul. “Somos um marketplace para a construção civil, com produtos e serviços. De forma simples, a Obrazul é o Uber para profissionais da área e um iFood para materiais de construção”, explicou. Já Daniel Dias, arquiteto, apresentou a Mais Arquitetos, startup na qual é CEO. A empresa faz a conexão entre arquitetos autônomos e clientes.
Quer entender mais sobre os gargalos da inovação na construção civil? Assista ao vídeo da TV SIMI:
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