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Entrevista: Claudia Giudice e Fernanda Gentil falam sobre empreendedorismo

Empreendedoras falaram sobre mudança de carreira durante o Voe Mulher, em BH


Por Paula Isis/SIMI

Claudia Giudice autora do livro “A vida sem crachá”
Crédito: Lucas Nolasco

Na última semana, o gigante da pampulha, o Mineirão, abriu seus portões para receber um time de mulheres que só tem craque. Calma! Não estamos falando de futebol. Com uma estrutura gigantesca, o Voe Mulher, evento totalmente dedicado ao empreendedorismo feminino, escalou um timaço de empreendedoras que estão se destacando no cenário nacional e internacional.

A palavra do evento era inspiração. “Várias mulheres desejam empreender e estarem próximas da inovação e do empreendedorismo e, muitas vezes, tudo o que você precisa é de um incentivo e de alguém que te ajude a chegar ao seu objetivo”, relatou Yale Soares, analista de empreendedorismo do SIMI. Yale palestrou no segundo dia do evento, na quinta-feira, 21, e falou sobre empreendedorismo e inovação. “Após a palestra um grupo foi criado para mantermos contato”, comemorou.

Empreendedorismo e Inovação foi um dos temas abordados no Voe Mulher

Patrícia Macedo, do Mixtura, comemorou o networking gerado durante os quatro dias de evento. “O VoeMulher foi crucial no volume de conexões realizadas pelo Mixtura, projeto social no qual toco o pilar de Empreendedorismo e Finanças. Ali, tivemos acesso a nomes como Solange Frazão, Cris Guerra, Susan Andrews, Fefa Moreira, Érica Drummond e inúmeros outros que não só nos proporcionaram excelentes insights em suas palestras/painéis, além da possibilidade de futuras parcerias para o crescimento do nosso projeto. Estamos empolgados com a quantidade de trabalho que temos pela frente, visto as portas que se abriram após o VoeMulher, e não vemos a hora de participar de uma segunda edição do evento”.

Entre as palestrantes masters estavam Solange Frazão, Claudia Giudice e Fernanda Gentil. Autora do livro a “A vida sem crachá”, Claudia viu sua vida mudar após ser demitida de uma grande editora. Depois de atuar como executiva durante 23 anos, ela viu no empreendedorismo uma oportunidade de “voltar a viver”, como ela mesma disse durante a palestra.

“Eu costumo dizer que morri no dia da minha demissão. Fiquei no limbo, vivi um luto. Foi um momento muito difícil, mas também de autoconhecimento. Mas quando resolvi montar minha pousada, eu renasci”, declarou.

Claudia hoje é empresária e dona de uma pousada no litoral norte da Bahia, em Arembepe. Ter feito um plano B foi essencial para que ela conseguisse se reerguer. A jornalista brinca que quando ela resolveu empreender, ela se viu fazendo coisas que jamais imaginou fazer, como suco de laranja para mais de cinquenta pessoas, arrumar bem uma cama, entre outras atividades que ela executa diariamente no seu trabalho.

Quem também dividiu sua experiência no empreendedorismo foi a, também, jornalista, Fernanda Gentil. Uma das maiores referências do jornalismo esportivo brasileiro, Fernanda carrega no seu currículo três Copas do Mundo e uma carreira de 12 anos no esporte, mas tem um detalhe: ela só tem 32 anos.

A jornalista Fernanda Gentil
Crédito: Lucas Nolasco/SIMI

Com todo este currículo e uma carreira consolidade, ainda em 2013, Gentil resolveu empreender no empreendedorismo social. Ela criou a Caslu, um projeto social que arrecada dinheiro a partir da venda de camisetas com a marca do projeto e ajuda instituições que cuidam de crianças – crianças órfãs, doentes, debilitadas, de rua, em orfanatos, etc.

“A gente não entrega o dinheiro. O dinheiro arrecadado é entregue à instituição em forma de benefícios pré-definidos. A gente vê o que a instituição está precisando e realiza a compra”, ressaltou.

Mas Fernanda não atua só no empreendedorismo social. Ela também lançou um livro e agora vai estrear, neste fim de semana, em Curitiba, a peça “Sem Cerimônia”, com texto e apresentação feitos por ela. “Vou falar de mim – Fernanda um pouco da Fernanda Gentil, junto, sem cerimônia, se é que me entende”, brinca.

Além de empreender, Fernanda acaba de passar por uma transição na carreira. Recentemente, a jornalista saiu do time de jornalismo da Globo e entrará para ao entretenimento. A mudança foi confirmada pela emissora carioca no fim do ano passado.

Confira agora o bate papo da TV SIMI com estas mulheres que vivem se reinventando e se superando.

O que teve no Voe Mulher?

A mega estrutura montada no estacionamento coberto do Mineirão, contou uma arena de oportunidades com mais de 50 stands, game-show e espaços de tecnologia, workshops, rodada de negócios, oficinas, entre outros.

Na Arena Sebrae, por exemplo, o público pode participar de mentorias, orientações sobre elaborações de currículo e apresentações em entrevistas de emprego, oficinas, palestras, rodada de negócios.

Brasil: empreendedorismo feminino em número

Segundo dados divulgados pelo Sebrae, o Brasil conta atualmente com 7,9 milhões de empreendedoras. Uma pesquisa realizada pelas Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em 2016, em parceria entre Sebrae e IBQP, apontou que a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%.

Fonte:

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