Com base em uma impressora 3D, projeto de iniciação científica faz os jovens colocar a mão na massa, ou melhor, no chocolate
Por Redação

Um grupo de alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) desenvolveu uma impressora capaz de criar chocolate. A impressora 3D que faz o doce é parte de um projeto de baixo custo, que já recebeu um prêmio da instituição e que vai participar de uma feira nacional de ciências, organizada pela Universidade de São Paulo (USP).
Na primeira etapa do trabalho de iniciação científica, iniciado em 2016, os bolsistas desenvolveram formas de medição da temperatura do produto e uma extrusora, peça em que é introduzida uma seringa com o chocolate. “Agora, estamos na fase de impressão, com a perspectiva de criar outros métodos, como de velocidade da reprodução e dinâmica de movimentação da extrusora”, explicou o professor do curso técnico de eletrônica e orientador do projeto, Ronan Drummond, em entrevista ao Hoje em Dia.

Segundo Caio César Vieira, estudante de eletrônica e bolsista no projeto, o tempo para desenvolver a peça em um programa de computador é de 20 minutos, aproximadamente. Depois, basta editar as linhas e mandar para impressão. Durante os dias calor, o trabalho é mais complicado, por conta da textura do chocolate, o que torna a impressão mais difícil.
Reconhecimento
Nos dias 19, 20 e 21 será realizada a 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela USP. O projeto dos alunos do Cefet-MG será apresentado no evento. Além disso, a iniciativa também foi reconhecida com o 1º lugar na categoria “Ciência e Inovação Tecnológica”, em uma mostra realizada pelo Cefet.
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