Pesquisa aponta como a tecnologia vai influenciar o consumidor nos próximos anos
Por Da redação
Neste dia 15 de março é comemorado o Dia do Consumidor. Principal válvula propulsora da economia, apesar da crise econômica, o consumo cresce no comércio eletrônico. A tecnologia permite comparar preços e facilitar a vida do consumidor.
O ConsumerLab, área da Ericsson que há 20 anos estuda o comportamento dos usuários, lançou um estudo onde aborda as tendências de consumo para este ano e analisou os usuários de smartphones em 13 grandes cidades em todo o mundo, incluindo São Paulo. A faixa etária escolhida foram pessoas de 15 a 69 anos, e a amostra é representativa de 68 milhões de cidadãos urbanos.
Conheça as 10 tendências de consumo para 2016, segundo a Ericsson:
Estilo de vida conectado
Quatro em cada cinco pessoas sentem que se beneficiam à medida que outras se conectam a internet e compartilham suas experiências e ideias. No Brasil, 51% dos usuários já participam de ações de economia colaborativa.
A geração do streaming
Adolescentes consomem, por dia, mais conteúdo em vídeo no YouTube do que qualquer outra faixa etária. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados brasileiros que possuem entre 16 e 19 anos passam, pelo menos, três horas por dia assistindo a vídeos na plataforma.
Inteligência artificial termina com a era das telas
A inteligência artificial vai possibilitar a interação com objetos sem o intermédio do smartphone. Em São Paulo, 63% dos usuários de smartphones acreditam que esses dispositivos móveis serão itens do passado nos próximos cinco anos.
O virtual se torna real
Consumidores querem usar a tecnologia virtual para atividades cotidianas, como assistir a esportes e fazer chamadas de vídeo. 57% dos brasileiros entrevistados, por exemplo, querem imprimir sua própria comida no futuro utilizando uma impressora 3D.
Casas inteligentes
50% dos donos de smartphone no Brasil acreditam que, nos próximos cinco anos, os tijolos usados para construir casas podem incluir sensores que detectam mofo, vazamento e problemas com eletricidade.
Viagens urbanas conectadas
Usuários de transporte urbano querem tornar o seu tempo de trajeto mais produtivo. Ainda mais no Brasil, onde 71% dos habitantes passam mais tempo em trânsito que em atividades sociais.
Resposta de emergência
As redes sociais podem se tornar a maneira preferida para acionar serviços de emergência. Em São Paulo, 74% dos usuários também se interessariam em acessar um aplicativo de informações de desastres ou ocorrências.
Sensores dentro do corpo humano
Plataformas aplicadas diretamente no corpo e que monitoram a saúde e o bem-estar podem se tornar os novos dispositivos vestíveis. Essa tendência também é notada em São Paulo, onde 87% dos entrevistados gostariam de usar a tecnologia para melhorar percepções sensoriais e habilidades cognitivas, como a visão, a memória e a audição.
Hackers
A maioria dos usuários de smartphone acredita que ataque de hackers e vírus continuarão sendo um problema. No entanto, como um efeito colateral positivo, 34% dos paulistanos têm mais confiança em uma organização que já tenha sido hackeada, mas que resolveu o problema do que em organizações que nunca enfrentam este tipo de desafio.
Jornalismo colaborativo
Os consumidores compartilham mais informações online e acreditam que isso aumenta sua influência na sociedade em que vivem. Em São Paulo, 51% dos usuários pensam que denunciar uma empresa com comportamento inadequado nas redes sociais tem mais impacto do que denunciá-la às autoridades responsáveis.
Assista ao vídeo:
Clique aqui e acesse o relatório completo.
*com informações de Ericsson, Agência Investimento e Notícias
Foto: Pixabay
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