O recurso do Ministério das Comunicações de R$ 4 milhões será destinado à compra de equipamentos para criação de centros de produção e pós-produção de conteúdos digitais criativos, que atendam a micro
Por BH-TEC
“O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos”, já dizia um dos maiores atletas de todos os tempos, Michael Jordan. Foi com esse espírito que o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) e o Instituto Fábrica do Futuro escreveram o projeto MÍDIAPARQUE – Usinas Digitais em Rede, que contou com a contribuição do Fórum Mineiro Audiovisual e o Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerias (CODEMIG), se comprometeu a aportar a contrapartida financeira para ajudar a custear as despesas de operação do MÍDIAPARQUE nos primeiros 2 anos. O projeto busca incentivar a produção de conteúdos audiovisuais e concorreu ao Edital Usinas Digitais, aberto pelo Ministério das Comunicações.
Das 81 propostas encaminhadas para participar do certame, apenas duas foram contempladas com o recurso. O MÍDIAPARQUE ficou com a primeira colocação no Edital. O projeto concorreu com propostas dos estados do Paraná, Santa Catarina, Bahia, Paraíba, Pará e Distrito Federal. MÍDIAPARQUE O projeto, que tem como proponente o BH-TEC, reúne uma ação articulada entre dois arranjos produtivos locais de produção de conteúdos digitais criativos: um em Belo Horizonte, em torno do Fórum Mineiro do Audiovisual; outro em Cataguases, com o Polo Audiovisual da Zona da Mata. A proposta envolve a implantação de centros de produção e pós-produção, conectados em rede, que atenda a todo estado de Minas Gerais.
De acordo com Mônica Botelho, presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o arranjo institucional é um dos pontos mais fortes do projeto. “Nós, enquanto Arranjo Produtivo Local da Zona da Mata, poderíamos concorrer no edital, porém, faltava a figura da Universidade no projeto. A parceria com o BH-TEC foi fundamental, pois conseguimos unir a visão da Universidade em um Parque Tecnológico, ambiente de pesquisa e geração de conhecimento”, afirma.
O projeto também traz uma perspectiva muito positiva para o Parque e a base de conhecimento dos demais parceiros foi fundamental para sua construção, segundo o Diretor-Presidente do BH-TEC, Prof. Ronaldo Pena. “É positivo para o BH-TEC criar essa vertente, mas isso só foi possível porque esse arranjo institucional foi formado. Eles têm o total conhecimento nessa área das artes e da indústria criativa” afirma.
Para César Piva, presidente do Instituto Fábrica do Futuro, outro ponto marcante do projeto é a regionalização. “Para nós, especialmente, essa é uma articulação muito potente ao reunir um arranjo de criatividade e conhecimento que amplia e amplifica a ideia de regionalização. Uma via de mão dupla para um fluxo entre a capital e o interior do estado”, pontua. Outro benefício que o projeto pode proporcionar é a aproximação da tecnologia com a produção audiovisual. “Com o projeto MIDIAPARQUE, poderemos aproximar ainda mais empresas do setor de desenvolvimento em tecnologias e plataformas digitais com produtoras de conteúdo audiovisual e multimídia.
Esse arranjo produtivo de interação e cooperação será, com certeza, base para inovação”, conclui. Entenda o projeto MÍDIAPARQUE – Usinas Digitais O recurso do Ministério das Comunicações de R$ 4 milhões será destinado à compra de equipamentos para criação de centros de produção e pós-produção de conteúdos digitais criativos, que atendam a micro, pequenas e médias empresas do setor audiovisual. O Projeto MIDIAPARQUE prevê a instalação de duas bases: uma no BH-TEC, e outra no Instituto Fábrica do Futuro, em Cataguatases -MG.
Fonte: BH-TEC