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Brasil melhora desempenho em ranking de empreendedorismo

Mesmo avançando oito posições, o País apresenta desempenho fraco em itens como internacionalização das empresas, capital humano e nível de ambição que os empresários mostram para crescer. A liderança


Por AGÊNCIA GESTÃO CT&I

Foi divulgado nesta segunda-feira o Índice Global de Empreendedorismo 2016, realizado pela Rede Global de Empreendedorismo e o Instituto GEDI. O Brasil aparece na 92ª posição entre 132 países. Mesmo avançando oito posições, o País apresenta desempenho fraco em itens como internacionalização das empresas, capital humano e nível de ambição que os empresários mostram para crescer. A liderança ficou com os Estados Unidos.

O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, comentou o levantamento. Na avaliação dele, além de pouca ambição, o empreendedor brasileiro enfrenta inúmeras barreiras para crescer, como o sistema tributário, a burocracia e a restrição ao crédito. Ele destacou a importância de medidas que favoreçam o ambiente de negócios para que as micro e pequenas empresas (MPEs) não tenham medo de crescer. “As políticas fiscais e a burocracia são exterminadores do empreendedorismo brasileiro”, disse Afif durante na abertura da Semana Global de Empreendedorismo, em São Paulo.

Sobre o processo de internacionalização, Afif defendeu que as pequenos negócios do País possam participar de acordos de livre mercado. Na visão dele, inicialmente podem ser incluídos nas negociações dos acordos comerciais que já estão em vigor, como o Mercosul. “Poderíamos começar a incluir os pequenos negócios nas negociações com os países vizinhos. Afinal, para um empresário de Santa Catarina a logística para exportar para a Argentina pode ser mais fácil do que para um estado do Nordeste”, afirmou.

O presidente do Sebrae ressaltou também que as universidades brasileiras poderiam investir mais na educação voltada para os negócios, como ocorre nos Estados Unidos. “Aqui, o mercado representa algo que pode interferir na pureza da universidade. Há muita ideologia envolvida”, disse. Para combater a burocracia Afif Domingos citou a implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), que vai acelerar o processo de abertura de empresas para, no máximo, cinco dias e que será implantada inicialmente no Distrito Federal.

Ele ressaltou que o programa também desvincula a concessão do alvará da empresa da questão fundiária, estimulando a legalização dos pequenos negócios. Ele também defendeu a aprovação do projeto de lei que cria o Crescer Sem Medo, cujo objetivo é ampliar o limite do Simples, diminuir o número de faixas de tributação das micro e pequenas empresas e estabelecer uma rampa de transição para os empreendimentos que estão no Simples e podem ir para o regime de lucro presumido. O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e será votado agora no Senado.

Fonte: AGÊNCIA GESTÃO CT&I

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