Em parceria com a Energisa, CSEM trabalha na aplicação de painéis solares de próxima geração para retrofit de fachadas de vidro
Por Redação
Mais de R$ 3 milhões do setor elétrico estão sendo investidos em novas tecnologias para painéis solares, aqui mesmo em Belo Horizonte. O aporte é do Grupo Energisa, que gera e distribui energia por nove estados do país e fecha agora uma parceria com o centro de pesquisa mineiro CSEM Brasil. Trabalhando há sete anos com pesquisas de inovação em energia baseadas em eletrônica orgânica, o CSEM apresenta os melhores resultados na produção de painéis solares orgânicos (OPV) do mundo.
O OPV é leve, transparente, flexível, reciclável, tem baixa pegada de carbono e grande apelo para design. Essas características, quando combinadas, habilitam o desenvolvimento de novos mercados, que até então não estavam disponíveis para energia solar.
Com isso em mente, a Energisa construiu o projeto, junto ao CSEM, visando a concepção de um novo produto, o OPV adesivo. Este conceito, simplificadamente, é uma espécie de “insulfilm solar” para aplicação em fachadas de vidro, tornando essas grandes áreas disponíveis nas edificações dos grandes centros urbanos em verdadeiras usinas fotovoltaicas verticais.
“Tenho plena convicção de que estamos desenvolvendo algo que poderá mudar a forma como geramos e percebemos a energia num futuro muito próximo. Estamos falando de um novo conceito: energia limpa, com potencial de baixíssimo custo e que pode ser integrada a praticamente tudo. O potencial é imensurável”, explica Tiago Alves, CEO do CSEM Brasil.
Mercado brasileiro
No Brasil, a energia solar representa uma enorme oportunidade, constitui apenas 0,02% da matriz energética brasileira e cresce a taxas exponenciais – tomando cada vez mais importância com a queda do preço e o surgimento de novas tecnologias. Os painéis solares orgânicos são uma delas, muito promissores e com enorme potencial de mercado.
Uma tendência que se destaca nesse contexto é a de geração distribuída, que visa a geração de energia próxima de onde ela é consumida – possibilidade otimizada pelo OPV. Assim se evita as perdas resultantes das linhas de transmissão, além de casar com o conceito de sustentabilidade, já perseguido por toda a sociedade e agora também uma preocupação do setor elétrico.
*Com informações da Tinno Comunicação
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