Jovens conquistaram o segundo lugar na competição
Por Da Redação

Os estudantes Felipe Davi de Souza, Isabella Bernardes Freitas e Davi Dias Santiago, da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU), conquistaram o segundo lugar na FEIRA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (FEBIC), uma das maiores feiras científicas do país, com a pesquisa AISLA – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA AUXILIAR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. A pesquisa foi desenvolvida no Grupo de Estudos, Pesquisa e Inovações Tecnológicas (Gepit/Eseba/UFU).
A edição de 2020 da Febic ocorreu de modo virtual. A premiação analisou pesquisas de jovens cientistas do país inteiro e ofereceu prêmios para os três melhores colocados em cada área. O objetivo é estimular a iniciação científica de jovens cientistas, reconhecendo as contribuições de crianças e jovens para a ciência.
A proposta do projeto foi desenvolver um aplicativo com inteligência artificial para auxiliar professores da educação básica em seu trabalho docente nas salas de aula. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), realizado no Brasil em 2018, os professores brasileiros trabalham mais e ganham menos. Pesquisas atuais reconhecem que o excesso de trabalho na profissão dos professores é uma das principais causas de adoecimento docente.
O aplicativo nomeado como AISLA tem as funções de registrar a frequência de estudantes (realizar a chamada), avaliar os conteúdos registrados nos cadernos dos discentes, corrigir provas, além de registrar as interações e dúvidas dos estudantes durante a aula. O projeto está em fase de desenvolvimento do protótipo que inicialmente será testado em salas da Eseba/UFU.
Os resultados indicam um efeito positivo sobre o excesso de atividades docentes. Os pesquisadores salientam que o objetivo único do aplicativo com inteligência artificial é auxiliar professores nas atividades simples do seu cotidiano e ressaltam que o trabalho docente é essencialmente humano e complexo, de uma forma que a inteligência artificial não conseguiria realizá-lo.
Saiba mais no site da UFU.
Fonte: http://www.comunica.ufu.br/noticia/2020/11/jovens-cientistas-da-eseba-desenvolvem-aplicativo-e-sao-p