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Cinco recentes inovações tecnológicas da informática

Em comemoração ao Dia da Informática, o SIMI selecionou as inovações que podem mudar sua vida nos próximos anos


Por Redação

O dia 15 de agosto foi escolhido para celebrar o Dia da Informática. Embora os PC’s façam parte do nosso cotidiano, essa realidade é muito recente. Se voltarmos algumas décadas, nos deparamos com aparelhos que não passavam de calculadoras imensas, que ocupavam salas inteiras. O processamento dessas máquinas era muito pequeno se comparado com as máquinas que temos nos dias de hoje, sem mencionar que, atualmente, levamos gadgets no bolso, o smartphone.

Para comemorar, o SIMI selecionou 5 inovações que podem mudar sua vida nos próximos anos.

Menor HD do mundo realiza sonho da nanotecnologia
Pesquisadores holandeses entraram para a história ao desenvolverem um HD com memória de 1 kilobyte (8.000 bits) onde cada bit é representado pela posição de um único átomo.

No fim da década de 1950, o físico Richard Feynman desafiou a comunidade científica ao abrir caminho para a nanotecnologia. Durante sua palestra “Há muito espaço lá embaixo”, ele especulou que, se tivéssemos uma plataforma que nos permitisse organizar átomos individuais em um padrão ordenado exato, seria possível armazenar um bit de informação por átomo.

Cientistas da Universidade de Delft acabam de transformar essa previsão visionária em realidade. O dispositivo alcançou uma densidade de armazenamento de 500 terabits por polegada quadrada, 500 vezes mais do que o melhor disco rígido atualmente disponível.

PC faz em 15 minutos o que supercomputador leva 3 dias
Físicos da Universidade Estadual de Moscou, na Rússia, descobriram, recentemente, como usar um computador pessoal comum para resolver algumas das mais complexas equações da mecânica quântica, que até agora só eram resolvidas por supercomputadores.

Segundo Vladimir Pomerantcev e seus colegas, o PC faz o trabalho muito mais rápido, resolvendo em 15 minutos o que um dos maiores computadores do mundo, instalado na Universidade de Julich, na Alemanha, leva 2 a 3 dias para calcular.

KiloCore: processador com 1.000 núcleos vira realidade
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, construiu um chip multinúcleo (multicore) contendo 1.000 processadores programáveis independentemente.

Com uma taxa máxima de cálculo de 1,78 trilhão de instruções por segundo, o KiloCore contém 621 milhões de transistores de alta eficiência elétrica.

Isto torna com o KiloCore o processador multinúcleos mais eficiente já demonstrado: os mil processadores podem executar 115 bilhões de instruções por segundo dissipando apenas 0,7 watts, o que significa que ele poderia ser alimentado por uma única bateria AA. No geral, o KiloCore é mais de 100 vezes mais eficiente em termos de consumo de energia do que um processador de notebook moderno.

Nanotecnologia com inteligência artificial para diagnóstico médico
A junção dos mais baratos sistemas eletrônicos com os maiores e mais caros e complexos sistemas de computação prometem mudar a forma como as doenças são diagnosticadas atualmente.

De um lado, serão utilizados sensores portáteis (de vestir ou colados na pele), prontos para monitorar funções vitais e identificar moléculas marcadoras de doenças. Do outro, estão supercomputadores capazes que serão capazes de processar quantidades assombrosas de dados e interpretar textos complexos.

Será a convergência da nanotecnologia com o big data para compor um sistema computacional global de apoio ao diagnóstico médico, monitorando continuamente a saúde de milhões de pessoas.

Para o professor Osvaldo Novais Júnior, da Universidade de São Paulo em São Carlos, em uma ou duas décadas o sistema global deve entrar em funcionamento. “Porém, sistemas mais simples, não universais, poderão ser viabilizados em tempo muito menor. Todas as previsões feitas em nosso estudo baseiam-se em coisas que já existem, mas ainda não foram integradas,” garante o professor.

Google revela primeiros detalhes de seu computador quântico
Um grupo de pesquisadores da Google e da Universidade do País Basco, na Espanha, revelaram os primeiros detalhes para a construção de um computador quântico.

A tática da equipe consiste em unir as duas principais tendências da computação quântica. A primeira, que é a técnica padrão, consiste em usar qubits que são interligados para formar circuitos chamados portas lógicas quânticas, de forma muito similar às portas lógicas eletrônicas dos computadores atuais. Cada porta lógica realiza um tipo específico de operação, usando algoritmos que são específicos para cada problema.

A segunda abordagem, que a equipe chama de “computação quântica analógica”, usa qubits supercondutores, que não interagem uns com os outros, mas partem de um estado fundamental para gerar uma dinâmica contínua capaz de obter a solução ótima para problemas genéricos. A técnica denominada de “recozimento quântico” dá origem a processadores quânticos conhecidos como adiabáticos – essa é a tecnologia usada pela empresa D-Wave, que lançou o primeiro computador quântico no mercado.

Cada uma dessas técnicas apresentam vantagens e desvantagens. A equipe uniu as duas no intuito de aproveitar, ao máximo, as vantagens de cada uma.

*Com informações do site Inovação Tecnológica

Foto: Pixabay

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