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Conheça quatro robôs que são quase humanos

Os últimos avanços nas áreas de robótica, inteligência artificial e realidade virtual têm ajudado as máquinas a se aproximarem das pessoas


Por Redação

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Crédito: Em branco


Desde o seu surgimento, a robótica tem uma história de sucesso junto às indústrias, mas as máquinas criadas para simular humanos e interagir com eles ainda causam uma certa aversão.

Por mais que tenham evoluído muito nos últimos anos,  os robôs humanoides ainda não convenceram as pessoas de que são capazes de pensar, reagir e movimentar-se tão bem quanto elas. Essa teoria é chamada de uncanny valley, ou vale da estranheza.

Segundo essa hipótese proposta em 1970 pelo professor de robótica japonês Masahiro Mori, quando os robôs começam a ganhar forma humana, conquistam a simpatia das pessoas. Mas não é bem assim que tem funcionado. Essa resposta positiva transforma-se em repulsa ou pavor à medida que as máquinas adquirem aparência e gestos próximos aos dos humanos. Por fim, a opinião melhora novamente quando o robô fica quase igual às pessoas.

Devido aos avanços na robótica, na inteligência artificial e na realidade virtual, a teoria voltou a ser discutida recentemente e essas tecnologias podem ajudar os novos robôs a ultrapassarem o vale da estranheza, chegando à aceitação dos humanos. A seguir você vai conferir quatro robôs que estão percorrendo esse caminho. Se vão chegar lá — ou se perder no vale —, somente o tempo dirá.

Ava tem as respostas

Atualmente, o chatbot da Autodesk auxilia mais de 35 mil clientes por mês a solucionar dúvidas, ter acesso a conteúdos e concluir transações. Mas agora ela vai ganhar um rosto e inteligência emocional. É que a empresa americana de software quer que sua agente virtual ouça as pessoas, reconheça a linguagem corporal, leia reações faciais e responda de maneira mais afetiva. Chamada de AVA (Autodesk Virtual Agent), o desenvolvimento da humana digital está a cargo da empresa neozelandesa de inteligência artificial Soul Machines.

Sophia fala e caminha

Nascida em Hong Kong, Sophia também tem cidadania saudita que foi concedida quando esteve no país árabe em outubro do ano passado. Ela é o mais novo membro de uma família de robôs da Hanson Robotics e fará atividades como ensino, assistência médica e atendimento a clientes. Desenvolvida com base nos traços da atriz Audrey Hepburn, Shopia é simpática e brincalhona, e apresenta expressões faciais que se assemelham muito aos trejeitos humanos. Em janeiro deste ano, a robô deu seus primeiros passos durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas.

Erica tem aparência humana

Apesar de não mover braços e nem pernas, Erica é fisicamente muito semelhante aos humanos. O robô criado nos laboratórios do professor japonês Hiroshi Ishiguro e da ATR possui tem pneumáticos que proporcionam várias expressões faciais. Durante teste, Erica manteve conversas brandas. Para proporcionar uma melhor interação, dois microfones de 16 canais identificam de onde vêm as vozes de seus interlocutores e sensores infravermelhos identificam as pessoas na sala.


Harmony aquece os encontros

As bonecas de silicone hiper-realistas RealDolls ganharam tecnologias de inteligência artificial, robótica, sensores, aquecedores e realidade virtual. O projeto é da Realbotix e ela se chama Harmony. O robô tem habilidades de ouvir e conversar naturalmente, como uma pessoa. Além disso, ela também pode se aquecer e reagir ao toque. Por meio de um aplicativo instalado no smartphone, os proprietários das bonecas robôs vão poder escolher o conjunto de traços que julgarem mais interessante, tornando a boneca mais falante ou mais sexy, por exemplo.

Fonte: PEGN

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