Desafio é transformar, cada vez mais, dados em conhecimento para que Minas Gerais possa evoluir estrategicamente e focar recursos em áreas estratégicas
Por Alysson Lisboa/Simi
O Data Viva, ferramenta aberta de pesquisa nacional com dados sobre exportações, atividade econômica, localidade, educação e ocupações, está mudando de casa. A partir de 2017 o projeto, que era conduzido pela Fapemig, passa para as mãos do Indi – agência de promoção de investimento e comércio exterior de Minas Gerais. São 11 bases de dados que, juntas, formam mais de 1 bilhão de possibilidades de visualizações.
Ontem (22) o presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela e a presidente do Indi, Cristiane Amaral Serpa anunciaram a parceria e transferência da base de dados. A mudança irá permitir uma ampliação do programa. “O Data Viva é uma ferramenta fundamental para que a gente tenha uma inteligência na análise e desenvolvimento das oportunidades das cadeias de valor de Minas Gerais”, completa a presidente do Indi.
A ferramenta irá possibilitar observar dados detalhados de cada região e, assim, propor ações de desenvolvimento. Quem também esteve presente ao evento foi o presidente da Fiemg, Olavo Machado. Ele ressaltou a importância da informação estratégica para o desenvolvimento da indústria. “Para que Minas possa ocupar seu efetivo lugar no país precisamos minerar os dados”. O presidente da Fiemg ressaltou ainda que o setor produtivo são todos os negócios do Estado e que o Data Viva é um projeto feito por todos em prol do desenvolvimento de Minas.
“Agora o projeto está pronto para evoluir, com uma equipe constituída e um plano estratégico de execução, pronto para dar novos passos, melhorar a tecnologia e o acesso. O desafio é que, quando se pensa em dados de desenvolvimento econômico, a plataforma apareça como referência, e passe a produzir conteúdo relevante para a tomada de decisão”, diz Thiago Borges, coordenador do projeto na Fapemig.
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