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Depressão será diagnosticada pela fala e escrita, segundo a IBM

Projeção faz parte da lista com as cinco inovações tecnológicas de maior impacto para os próximos cinco anos


Por Redação

De acordo com a IBM, doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson, e problemas de saúde mental, como depressão e psicose, poderão ser diagnosticados por meio da fala e escrita
Crédito: Pixabay

A empresa de tecnologia IBM divulgou as cinco apostas de inovações que poderão impactar a população nos próximos cinco anos. A lista, denominada de “IBM 5 em 5”, é feita de acordo as tendências sociais e de mercado e em tecnologias surgidas dos laboratórios de pesquisa da empresa.

De acordo com a IBM, doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson, e problemas de saúde mental, como depressão e psicose, poderão ser diagnosticados por meio da fala e escrita. A empresa acredita que a análise de padrões da comunicação de pacientes com o uso de computadores poderá ajudar os médicos em diagnósticos mais precoces.

Segundo o relatório, os computadores cognitivos podem analisar a fala de um paciente ou palavras escritas para procurar indicadores encontrados na linguagem, incluindo significado, sintaxe e entonação.  A empresa acredita que a combinação dos resultados dessas medições com os dispositivos vestíveis e sistemas de imagem pode ajudar a criar um panorama mais completo do indivíduo para os profissionais de saúde, ajudando-os a identificar, compreender e melhor tratar as doenças em questão.

Cientistas da empresa já trabalham com as transcrições de áudio de consultas psiquiátricas e com técnicas de aprendizagem de máquinas para encontrar padrões de fala que ajudem os médicos a prever e monitorar precisamente as psicoses, esquizofrenias, manias e depressão. Segundo a IBM, atualmente, cerca de apenas 300 palavras são suficientes para ajudar os médicos a prever a probabilidade de psicose em um paciente.

Aumento da capacidade visual

Algumas tecnologias já permitem que se veja informações que estão além da visão humana, como ondas eletromagnéticas. Mas a avaliação da IBM é que elas são caras e têm uso restrito a poucas aplicações. A aposta da empresa é que, nos próximos anos, a combinação de dispositivos que detectam detalhes invisíveis – ou pouco visíveis – com inteligência artificial ajudaria os seres humanos na tomada de decisões.

Segundo a IBM, a tecnologia de hiperimagem pode ajudar um carro a ver através de nevoeiro ou chuva, detectar condições de estradas perigosas e difíceis, como gelo escurecido, ou nos informar se há algum objeto próximo, sua distância e tamanho. “A tecnologia de computação cognitiva consegue ‘raciocinar’ e reconhecer que poderia ser uma lata de lixo ou um cervo atravessando a estrada, por exemplo, ou um buraco que poderia resultar em um pneu furado”.

Além disso, acredita-se que a partir dessa tecnologia seria possível analisar se um alimento é seguro para ingestão ou se um cheque é legítimo, por exemplo.

As informações serão organizadas com ajuda de um “macroscópio”

Em meio à grande demanda de oferta de dados gerados por sensores e outros dispositivos digitais, a IBM acredita que nos próximos anos, a organização de grandes quantidades de informação será uma tendência para que conclusões possam ser tiradas.  Esse conceito é denominado de “macroscópico”.

“Ao agregar, organizar e analisar dados sobre clima, condições do solo, níveis de água e sua relação com as práticas de irrigação, por exemplo, uma nova geração de agricultores terá insights que os ajudarão a determinar as escolhas corretas. Será possível, por exemplo, saber onde plantar e como produzir ótimo rendimento no plantio enquanto se conserva suprimentos de água”, avalia a empresa.

De acordo com a empresa, desde 2012 existe um estudo de protótipos desse tipo de aplicação em uma vinícola comercial na Califórnia.

Fonte:

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