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Dia Mundial do Meio Ambiente: gestão dos 3 Is

Investimento, Inteligência e Inovação são fatores-chave para sustentabilidade ambiental


Por Redação

Investimento, Inteligência e Inovação são fatores-chave para sustentabilidade ambiental

O montante de US$ 8,1 trilhões na natureza entre o agora e o ano 2050 é o investimento necessário para enfrentar com sucesso as crises interligadas de clima, biodiversidade e degradação da terra, de acordo com o relatório “Estado das Finanças para a Natureza”, lançado recentemente.

O documento aponta que os investimentos anuais em soluções baseadas na natureza terão que triplicar até 2030 e quadruplicar até 2050 em relação aos atuais – tendo como parâmetro de US$ 133 bilhões (valor de 2018 utilizado como ano base). Nesse contexto, torna-se fundamental fomentar iniciativas que tenham o meio ambiente como tema central, e esse desafio passa pela atuação conjunta entre os setores público, privado e a sociedade civil organizada. 

Este Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, convoca a implementação de ações transformadoras, especialmente para a reconstrução socioambiental pós-pandemia da Covid-19. A sustentabilidade deverá ser direcionador estratégico e transversal, visto que o investimento nessa área garante a saúde humana, animal e planetária, melhora a qualidade de vida, cria empregos, gera renda e preserva nosso mundo para as futuras gerações.

Nesse sentido, ao lado da essencialidade do “investimento”, temos o outro “I” – o de “inteligência”. A gestão estratégica da sustentabilidade ambiental requer competência, efetividade e habilidade. Segundo o relatório, são os 3Rs: “reimaginar, recriar e restaurar”. Por exemplo, soluções baseadas em florestas por si só, incluindo manejo, conservação e restauração, exigirão US$ 203 bilhões em despesas anuais totais em todo o mundo, de acordo com o relatório. O equivalente a pouco mais de US$ 25 por ano para cada cidadão e cidadã em 2021. “A associação de investimentos em ações de restauração com financiamento de medidas de conservação poderia resultar em aumentos de área florestal e agroflorestal (combinação de produção de alimentos e cultivo de árvores) de aproximadamente 300 milhões de hectares até 2050, em relação a 2020”, compara o estudo.

A regra é clara: se não preservarmos o meio ambiente agora, por meio da otimização e gestão inteligente de recursos, os países tornam-se incapazes de avançar em áreas vitais como educação, saúde e na geração de emprego e renda. 

A resiliência da natureza encontra abrigo em iniciativas que convocam a inteligência para solucionar desafios ambientais. O Seed faz isso com um elemento diferenciador: a “inovação” (outro “I”). O programa desafia empreendedores na busca de caminhos sustentáveis em diversas esferas da administração pública (Clique AQUI e conheça os desafios que estão nesta edição).

Assim, o programa se propõe a ser um dos atores estratégicos no ecossistema de C,T&I, conectando as demandas da gestão pública com a excelência do empreendedorismo e fomentando soluções inovadoras e inteligentes que possam ser replicadas e implementadas.

A preservação do meio ambiente, combinada com o desenvolvimento sustentável, é premissa para a continuidade da vida, e todas as ações que atuam a partir desta iniciativa devem ser impulsionadas.

BOX: Natureza no centro do mundo

O relatório “Estado das Finanças para a Natureza” foi  produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); o Fórum Econômico Mundial (WEF, da sigla em inglês); e a Iniciativa Economia da Degradação da Terra (ELD, da sigla em inglês), por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) em colaboração com a Vivid Economics.

Seu objetivo é encorajar governos, instituições financeiras e empresas a superar a lacuna de investimento, colocando a natureza no centro da tomada de decisões econômicas no futuro. 


Sobre o Seed

O Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development é um agente de fomento do ecossistema de empreendedorismo e inovação, que realiza um programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo que queiram desenvolver seus negócios em Minas Gerais. Este programa é a primeira iniciativa mantida unicamente com recursos públicos no país que trabalha para potencializar a interação, as redes e a transferência de conhecimento e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local, nacional e mundial.

Os participantes do Seed passam por seis meses de atividades intensas, que incluem mentorias personalizadas, eventos e difusão, entre outras, que contribuem para fortalecer suas características empreendedoras e seus projetos. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), o Seed é parte do Acelera Minas, uma série de iniciativas governamentais, parcerias e rede de networking que busca impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado.

Em 2021, a aceleração conta com apoio de parceiros de relevância no ecossistema mineiro de inovação para realização das etapas de seleção e aceleração do programa, que são IEBT, Fundep e BH-TEC.

Fonte:

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