Imagens de altíssima resolução identificam ponto de focos onde agentes sanitários não têm acesso
Por Paula Isis/SIMI
Minas Gerais já registrou, este ano, mais de 250 mil casos de dengue com 30 mortes. Foram notificados, com febre Chikungunya, 513 pessoas e 789 casos de Zika Vírus já são computados no estado.
Pensando na identificação mais eficiente dos focos do mosquito a empresa TOPVIL Mapeamento Aéreo realiza em algumas cidades como São José dos Campos (SP) o mapeamentos de áreas onde os agentes sanitários não conseguem chegar.
Terrenos acidentados de difícil acesso, imóveis abandonados ou aqueles que os donos não permitem a entrada podem ser identificados com o auxilio de drones. “Fazemos o mapeamento de geolocalização dos criadouros e nosso objetivo é oferecer um banco de dados para análise rápida e tomada de decisão dos gestores municipais”, explica o CEO da empresa, Saulo Elias.
A geração de imagens de altíssima qualidade permite uma análise profunda de todas as fotos com grande detalhe. “Podemos identificar até mesmo uma tampinha de garrafa com água parada no quintal”, ressalta Saulo.
Atualmente, a equipe da TOPVIL está em negociação com a prefeitura de Belo Horizonte para que os drones sejam utilizados no combate ao vetor da dengue na capital mineira.
Investimentos
Neste mês, a presidente Dilma Rousseff liberou R$ 500 milhões extras para que estados e municípios intensifiquem as ação de vigilância, prevenção e controle da dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus. Desse montante, Minas Gerais recebeu mais de R$ 16,3 milhões.
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais
Foto:Flávio Roberto Machado e Saulo Santana Elias- sócios da TOPVIL
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