Startup desenvolvida por acadêmicos da Unimontes e da Fasa, selecionada entre as 18 mais inovadoras em evento nacional, confirma que sim
Por Redação
Alan Souza, CEO da HexCuit
Que estamos conectados a alguma tecnologia, disso ninguém duvida. E tem sido assim. A partir dos smartphones, a conectividade se mostra mais evidente. Trouxe consigo a máxima de que estamos disponíveis em qualquer hora e lugar. E ficar sem acesso à internet e a outras funcionalidades básicas desses aparelhos, como a bateria, pode comprometer até o trabalho do profissional que depende da mobilidade tecnológica.
Na onda de desenvolver soluções práticas e aplicações digitais para quem tem nos smartphones um meio de trabalho ou diversão, acadêmicos dos cursos de Sistemas de Informação e de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros e de Engenharia Elétrica das Faculdades Santo Agostinho (Fasa) desenvolveram um novo produto para o mercado: o “HexEnergy”.
Trata-se de um acessório para smartphones que carrega a bateria do dispositivo utilizando o sinal de qualquer rede Wi-Fi que estiver ao alcance.
Mas a iniciativa do trio não para por aí. O “App” desenvolvido por Roger Mathews, acadêmico do 5º período de Sistemas de Informação da Unimontes, Mariana Muniz, economista graduada pela Unimontes, e Alan Souza, acadêmico de Engenharia Elétrica da Fasa está entre as “startups” escolhidas para a 7ª turma da Aceleratech – aceleradora de startups que fomenta o empreendedorismo no Brasil. Ao todo, foram avaliadas 700 ideias.
E foi a partir de um network realizado na Campus Party, evento mundial considerado a principal experiência tecnológica do mundo e que desde 1997 reúne “geeks” em um festival de inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e entretenimento digita, que os gestores da “startup” montes-clarense ficaram por dentro do processo da Aceleratech. Das 700 empresas inscritas, foram escolhidas apenas 18.
“Por um tempo, vamos permanecer na pré-aceleração – que é o estágio de validação em São Paulo iniciado em 25 de abril – para depois participar do programa, que deve durar entre 4 a 6 meses”, comemora Roger Mathews, um dos mentores da iniciativa.
A previsão é que a Aceleratech divida o processo de aceleração em dois estágios: o de Validação, para confirmar e solidificar as premissas de negócio, e o de Crescimento, para as “startups” já validadas e com tração. Ainda conforme a aceleradora, são 13 empresas no primeiro nível, e outras cinco já para serem escaladas. Abaixo você confere um bate-papo sobre a iniciativa.
*publicado originalmente por Unimontes
Foto: Simi/Divulgação
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