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Em MG, Centro de Monitoramento da GE trabalha com internet das coisas e big data

O centro, que fica em Contagem, reduz custos de manutenção e ajuda a prever problemas em peças de locomotivas


Por Alysson Lisboa

Segundo a General Eletric (GE), até 2020 mais de 20 bilhões de dispositivos estarão conectados na indústria. De olho nesse mercado, a multinacional investe pesado na internet das coisas. Mas que mercado é esse? E por que ele vem atraindo tantos investimentos? Até hoje, os diagnósticos e tomadas de decisão para solução de problemas aconteciam após a leitura e análise de dados que, geralmente, necessitavam da interferência humana. A reposição de peças é, na grande maioria das vezes, uma decisão baseada na vida útil ou em algum problema no equipamento. Isso demandava mão de obra especializada, além de um custo mais elevado.

 Centro de Monitoramento e Controle em Contagem, Minas Gerais

Na internet das coisas, IoT na sigla em inglês, todo o processo é automatizado e os sistemas são capazes de alertar sobre qualquer alteração no funcionamento das peças. Sensores conectados às locomotivas, por exemplo, enviam em tempo real sinais para uma central que indica a necessidade de manutenção. O sistema é capaz de predizer que uma falha irá ocorrer cruzando grande volume de dados.

Luiz Cláudio Torelli, diretor de Suporte ao Cliente da GE Transportation, afirma que estamos apenas no começo dessa grande revolução trazida pelo big data e pela internet das coisas. Tudo isso pela facilidade e velocidade de processamento das máquinas. “Existe hoje uma capacidade de processamento como nunca houve antes. São redes, sistemas inteligentes, processamento e sensores que fazem tudo de modo remoto”, afirma o diretor.

Plataforma aberta para a indústria
Para ampliar e difundir a tecnologia, a GE desenvolveu a Plataforma Predix, uma aplicação open source para construir soluções baseada em internet das coisas. São mecanismos pré-definidos nos quais é possível a construção de diversas aplicações. Enquanto grandes empresas como Apple e Google, por exemplo, estão focando na internet das coisas para uso doméstico, a GE, a partir da plataforma Predix, desenvolve soluções para a indústria.  

Predix, General Eletric O Centro de Monitoramento da GE, em Contagem, cruza dados coletados por sensores para prever manutenção em equipamentos

Em relação às locomotivas, segundo Torelli, são mais de 500 sensores espalhados no equipamento gerando dados que, filtrados por milhares de parâmetros técnicos, apontam problemas e podem ainda predizer quando a falha irá ocorrer. Para se ter uma ideia, a tecnologia já permite que as locomotivas sejam operadas remotamente, sem a necessidade de um maquinista e, além de controlar todas as funções, os sensores enviam sinais sobre a ferrovia e registram qualquer irregularidade ou obstáculo encontrado no trajeto. O sistema emite sinais de alerta em tempo real gerando, com isso, uma rápida tomada de decisão. “O sistema hoje permite fazer interrelações para agir e reagir assertivamente. Desse modo, é muito rápido o tempo entre o processamento e a reação”, finaliza Torelli.

Conheça mais sobre o Centro de Monitoramento da GE assistindo ao vídeo abaixo:

Fonte: Redação

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