Sistema inovador de vídeo de monitoramento inteligente também é um forte aliado no combate à criminalidade
Por Redação
A iluminação pública e as câmeras de vigilância são aliadas imprescindíveis no combate à criminalidade. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), após a implantação do sistema “Olho Vivo”, várias cidades mineiras tiveram redução de 10% em crimes violentos e de 30% nos não violentos.
Atualmente, o maior desafio para a segurança pública é o alto custo que a implantação das câmeras traz para os orçamentos municipais e estaduais. Em Divinópolis, por exemplo, a prefeitura gasta, em média, R$ 500 mil por ano com operação e manutenção. Já em Belo Horizonte o valor sobe bastante, são R$ 13,9 milhões do Orçamento Participativo Digital, que foi aprovado em 2011 e está sendo usado para ampliação do sistema “Olho Vivo” da capital.
De acordo com o coronel Sandro Teatini, comandante do Policiamento Especializado de Minas Gerais, a tecnologia é uma grande aliada do servidor da segurança, pois, ajuda a tirar o delinquente das sombras e auxilia na prevenção dos crimes.
O know-how acumulado em 20 anos de experiência desenvolvendo tecnologias para aplicação em segurança pública possibilitou ao presidente da empresa mineira Polsec, Renato Werner, criar e patentear o Sistema de Vídeo Monitoramento em LED Inteligente com Realidade Virtual (SIVIMOLIRE). Ele criou um poste de iluminação pública que inclui lâmpadas de LED com sensor de movimento, câmeras de vigilância e sistema wi-fi independente. Tudo isso aliado ao sistema de vídeo analítico avançado com recursos como ‘‘dejavu’’ e “siga o suspeito’’ a um baixo custo, tanto de implantação quanto para manutenção.
“A atual legislação, que obriga a troca das lâmpadas incandescentes pelas de LED, nos fez enxergar essa lacuna no mercado e aliar dois importantes pontos para segurança pública, iluminação e vídeo monitoramento”, comenta Renato Werner.
Como funciona
O Sistema de Vídeo Monitoramento em LED Inteligente com Realidade Virtual (SIVIMOLIRE) utiliza um sensor de movimento que capta a presença e circulação de pessoas ou animais e diminui a luminosidade de acordo com a necessidade. “Se não tiver ninguém na rua, a luz é reduzida, poupando tanto a energia elétrica quanto o tempo hábil de cada lâmpada”, explica o criador do sistema.
As câmeras do SIVIMOLIRE, instaladas em um poste por rua, são praticamente invisíveis, o que impossibilita a identificação do local onde estão instaladas. Elas são capazes de captar e transmitir voz e, por meio das lentes grande angular, permitem capturar imagens de realidade virtual a 360 graus. A rede independente acoplada ao sistema possibilita o acesso remoto das imagens a central de comando da polícia. Renato conta que o intuito é usar de acordo com a necessidade e não monitorar 24 horas ao dia.
“Não existe no mundo cidade com recurso para colocar uma câmera por rua, o que seria o ideal nos dias atuais. É inviável manter pessoas ou um sistema operando e monitorando muitas câmeras ao mesmo tempo, é um desperdício de recurso tanto de servidores quanto de dinheiro. Achamos então um método eficaz, que permite esse monitoramento sem desperdício.”
O recurso Dejavu é a reconstrução de algo que já aconteceu. O software possui um algoritmo, uma serie de cálculos inteligentes, que permite marcar seu alvo e recriar o ponto de partida e descobrir como, onde, quando e porquê determinado crime ocorreu, ou seja, permite descobrir a origem desde o início de um incidente ou acontecimento para identificar o autor.
Para Renato Werner, apesar de todos os recursos do equipamento, o “pulo do gato” não é somente a tecnologia, mas sim o custo final do equipamento. “Conseguimos desenvolver uma câmera de 360 graus com realidade virtual e software de vídeo analítico acoplada ao poste de LED pelo mesmo preço de um poste de LED comum, sem câmera, sem sensor de movimento, sem sistema DEJAVU. De nada adiantaria desenvolver algo fantástico do ponto de vista tecnológico, que fosse inviável do ponto de vista econômico”.
A produção e montagem do SIVIMOLIRE é feita atualmente tanto em Belo Horizonte, quanto em Bratislava (Eslováquia), por meio de parcerias com fábricas de lâmpadas e iluminação de LED. O aporte para o projeto, desenvolvimento e criação do produto foi de R$ 3.5 milhões em 18 meses.
Sobre a empresa
A POLSEC é uma empresa brasileira de alcance nacional, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Atua desde 1997 em pesquisas de desenvolvimento, fabricação e distribuição de equipamentos para segurança pública. Pertence a um grupo econômico que emprega mais de 700 funcionários. Fornece e desenvolve produtos com aplicação de alta tecnologia para vários estados brasileiros e países. O empenho é para ser referência em confiabilidade e qualidade no ramo de segurança e inteligência Policial em nível mundial, pois acreditam na co-responsabilidade entre o estado, as empresas e a população, na busca pela preservação da ordem e da segurança pública.
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