Elaborado com novas tecnologias de fabricação de menor custo, o produto poderá favorecer a autonomia de pessoas com deficiência
Por Redação

Uma estudante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveu um novo conceito de tecnologia assistiva para comunicação aumentativa e alternativa, que utiliza gestos manuais, expressões faciais e corporais, símbolos gráficos, voz digitalizada, entre outros, como forma de comunicação de indivíduos não oralizados.
Nomeado de Efígie, o conceito foi criado pela fisioterapeuta Mariana da Silva Battel como tema de monografia de conclusão do curso de Especialização de Intervenções Fisioterapêuticas nas Doenças Neuromusculares.
Em seu conceito foram desenvolvidos suportes por meio de impressão 3D para possibilitar o encaixe, em quadros magnéticos, de cartões utilizados em comunicação aumentativa e alternativa. A solução desenvolvida pela pesquisadora possibilita maior flexibilidade de escolha de tamanhos dos cartões, o que, no futuro, pode ter relação com medidas de acuidade visual para pessoas com baixa visão.
Segundo a pesquisadora, o Efígie é o único produto de tecnologia assistiva de comunicação aumentativa e alternativa que pode ser automatizado, possibilitando a inclusão de estímulos como, por exemplo, visual.
Pelo ineditismo da tecnologia, foi solicitado junto ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Unifesp a avaliação para patente. O processo já está em andamento.
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