Com apenas 18 anos, Camila pesquisou propriedades da árvore Embaúba e desenvolveu o medicamento
Por Redação
Três anos após se formar no ensino fundamental, a jovem paulista Camila Agone criou uma pomada cicatrizante a partir de um componente jamais usado: a Embaúba. A pesquisa rendeu prêmios, exposição em feiras e a publicação de um artigo científico.
Tudo começou após se mudar para a Escola Estadual Jardim Riviera, para cursar o ensino médio, que funciona em horário integral. Por causa disso, os alunos tinham a oportunidade de escolher uma disciplina eletiva na qual desenvolveriam uma pesquisa científica.
Sem muita ideia do que fazer, Camila saiu para caminhar em um parque perto de sua casa e encontrou uma árvore chamada Embaúba, cujas propriedades não haviam sido pesquisadas a fundo e que a cultura popular dizia ter poder cicatrizante.
A partir daí a jovem passou a pesquisar sobre a árvore no laboratório da escola e, se desenvolveu tanto, que Camila precisou terminar os estudos em parceria com professores da Universidade Federal de São Paulo.
A estudante decidiu que a pomada seria o formato ideal para a aplicar as propriedades da Embaúba. A decisão aconteceu após trabalhar com chás, que tinham sabores ruins, e sucos, que a aparência não era agradável.
Atualmente, o projeto está parado na Unifesp por falta de investimentos para fabricação em larga escala. Camila, com 19 anos, estuda Engenharia de Energia na Universidade Federal do ABC e pretende ajudar a melhorar a matriz energética brasileira, com foco no uso de energias renováveis.
Fonte: Hypeness