Protótipo da Universidade Tecnológica Federal de Paraná foi apresentado, durante evento, nos Estados Unidos
Por Paula Isis/SIMI
Já imaginou rodar com seu carro 400 quilômetros com apenas 1 litro de etanol? Essa é a proposta da equipe Pato a Jato com o seu protótipo supereconômico. Composta por 18 estudantes da unidade de Pato Branco da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a equipe desenvolveu um carro que além de ter uma maior autonomia, é desmontável e totalmente feito com fibra de carbono.
Em 2015, os universitários desenvolveram um protótipo que percorreu 316 km com 1 litro de etanol, no desafio Shell Eco-marathon, nos Estados Unidos. O evento desafia estudantes de países da América a criarem veículos com altíssima eficiência energética. A competição permite que jovens desenvolvam protótipos que utilizem gasolina, bateria, diesel, hidrogênio, gás natural ou como é o caso dos brasileiros que participaram, categoria combustíveis alternativos, como o etanol.
Desta vez, em sua “versão 2.0”’, o Popygua, como é denominado o carro, está mais leve: com 13 quilos a menos, ele agora pesa apenas 37kg. O protótipo tem autonomia para percorrer até 400 quilômetros com 1 litro de combustível.
Brasileiro no Shell Eco-marathon 2016
Neste ano, por problemas técnicos, a Pato a Jato não conseguiu colocar seu protótipo para circular pelas ruas de Detroit, durante a Shell Eco-marathon 2016. Segundo a equipe, um dos maiores desafios de participar de uma competição internacional é a burocracia e os custos envolvidos com o transporte do protótipo. “Nesse sentido, a equipe novamente inovou ao projetar um protótipo que fosse desmontável e que se encaixasse nos limites de peso e dimensão da empresa aérea. Apesar de todos os cuidados tomados, uma de nossas baterias foi impedida de prosseguir junto com a bagagem. Podemos dizer que esse fato contribuiu diretamente para a falta de sucesso nas nossas tentativas, uma vez que o tempo entre as tentativas era muito curto e o motor precisava permanecer aquecido”, explica a equipe em sua fan page oficial.
Após essa situação, a Pato a Jato pegou bateria emprestada com outras equipes participantes, mas os problemas persistiram, o que impediu com que os jovens dessem continuidade na competição. “Esse aprendizado que vai nos permitir crescer e alcançar nossos objetivos. Saímos dessa batalha de cabeças erguidas e orgulhosos do nosso trabalho, mais fortes para a próxima competição”, finaliza.
Quer saber mais sobre o protótipo, acesse: facebook.com/PatoAJato
*Com informações do Tec Mundo
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