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Fundações buscam redução da burocracia no desenvolvimento de pesquisas

34ª edição do CONFIES reuniu mais de 80 entidades em busca do desenvolvimento da ciência e tecnologia


Por Renato Carvalho/SIMI

A busca pela desburocratização dos processos relacionados ao desenvolvimento de pesquisas e tecnologias no país está sendo tema do 34º Encontro Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).

Promovido pela Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), em parceria com a Fundação de Desenvolvimento à Pesquisa (Fundep), o evento acontece durante esta semana em Belo Horizonte. Mais de 80 fundações filiadas ao Confies estão discutindo aspectos políticos, operacionais, administrativos e técnicos sobre o desenvolvimento de pesquisas no Brasil.

Para o diretor-presidente da Funarbe, Luiz Eduardo Dias, o encontro é bastante importante para trocar experiências e para criar um padrão de qualidade e interpretar a legislação. “As pessoas pensam que a burocracia não deveria existir. Ela tem que existir, mas precisamos tomar cuidado quando a burocracia existe por si só, em favorecimento dela mesmo, criando barreiras para o desenvolvimento da ciência e inovação”, disse.

Professor Evaldo Vilela, presidente da Fapemig, palestrou durante o encontro
Crédito: Renato Carvalho/SIMI

O professor e presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, por sua vez, destaca que as pesquisas científicas e tecnológicas enfrentam outras barreiras tais como o fato de as universidades brasileiras serem muito recentes e a burocracia na legislação. “Na pesquisa você trabalha com o desconhecido. Quer conhecer a natureza, os fenômenos, portanto não tem como você planejar no nível que uma lei exige. É diferente construir uma ponte, uma estrada, e construir ciência e tecnologia”, opinou.

Vilela destacou, ainda, que a burocracia é necessária para manter uma organização e que é preciso calcular a melhor forma de utiliza-la de forma que o país consiga desenvolver tecnologia, ciência, socialmente e economicamente. “Queremos procurar entendimento entre os órgãos de controles, universidades, pesquisadores e chegar a um acordo do que nós temos que fazer. Nada é mais importante do que desenvolver o país”, finalizou.

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