Na palestra da Campus Party Brasil, tema foi debatido e apontou oportunidade de exploração do mercado
Por Renato Carvalho – SIMI
A realidade virtual (VR) é um dos pontos mais quentes da tecnologia na atualidade. Fruto de desejo de muitos, a VR tem sido muito usada para jogos. No entanto, o futuro dessa vertente, assim como a realidade aumentada e mixada, promete uma infinidade de opções aos usuários.
O mercado gamer, na opinião do jornalista Pedro Zambarda, é um oceano de oportunidades para o desenvolvimento da tecnologia. Por outro lado, até o momento não há muitas grandes empresas focadas na produção destinada ao entretenimento. “Ninguém sabe muito bem o que fazer com VR”, disse.
Para ele, o momento atual do VR é equivalente ao início dos anos 2000, época em que os smartphones começavam a surgir, mas de forma discreta entre usuários. “Estamos passando por uma revolução da computação e devemos isso graças ao desenvolvimento dos smartphones”, avaliou.
Já Rodrigo Mandarino Terra, diretor audiovisual e transmídia, acredita que os games serão importantes para o desenvolvimento da tecnologia, mas acredita que o uso para serviços do dia a dia representarão a grande popularização do VR.
“O VR constrói uma relação de presença. É preciso entender como fazer o usuário entrar na história. Já a realidade aumentada transforma o olhar da pessoa com relação ao seu corpo. Não é um personagem, e sim você”, comentou sobre o potencial.
Rodrigo afirma que o mercado está “explodindo”, mas há pouca gente produzindo e com condições para produzir. Fica aí a oportunidade para explorar e se desenvolver no ramo. O futuro será “com realidades mixadas”.
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