Projeto Mind The Gap da empresa levou 80 alunas do ensino médio de todo o Brasil para conhecer o trabalho na área de Exatas
Por Redação

O escritório do Google em Belo Horizonte abriu suas portas para 80 meninas de todo o Brasil para a segunda edição do Mind the Gap. O projeto tem como objetivo incentivar garotas a seguir carreira em cursos de Exatas, área ocupada majoritariamente por homens. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), as engenheiras correspondem a apenas 14,3% dos profissionais do segmento.
Alunas do 2º ano do ensino médio de escolas públicas e particulares bem classificadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estiveram no escritório da empresa. Na capital mineira são desenvolvidas soluções de engenharia para o Google em todo o mundo, como por exemplo, ferramentas do sistema de busca.
As jovens passaram um dia imersas na empresa e, em outro, tiveram a oportunidade de visitar o Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “As mulheres têm menor interesse em exatas por uma construção cultural que tem tudo a ver com o machismo. Em geral, as mulheres escolhem profissões em que vão ajudar as pessoas”, explica a cientista da computação Izabella Maffra, de 27, funcionária do Google e voluntária do projeto, em entrevista ao Estado de Minas.
De Bauru, Maria Eduardo Garcia, de 16 anos, se inspirou nas engenheiras do Google. “Independentemente de ser mulher, pela minha capacidade, posso ser uma grande cientista da computação”, disse também em entrevista ao EM.
Fonte: Estado de Minas