Hackatech Assistivo foi realizado durante 30 horas na Campus Party Minas Gerais, durante a FINIT
Por Renato Carvalho/SIMI

Durante 30 horas, campuseiros se dividiram em seis grupos para desenvolver soluções em Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O Hackatech Assistivo foi promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Rede Mineira de Tecnologia Assistiva (RMTA), em parceria com o ICP.
Jovens de diversas partes do Brasil se uniram para pensar e trabalhar em soluções que auxiliem a vida das pessoas com qualquer tipo de deficiência. Segundo a coordenadora RMTA, Kátia Ferreira, a tecnologia assistiva aponta a necessidade da inclusão social em um segmento que há décadas é excluído. “Hoje há legislações que promovem inclusão, mas é necessário trazer esse conhecimento para a sociedade. Precisamos desenvolver soluções que deem dignidade de vida para todo mundo”, explicou.
A coordenadora acredita, ainda, que o empenho de jovens em desenvolver essas soluções prova que essa geração está aberta a ajudar as pessoas com deficiência e também a frear o preconceito ainda existente.
Uma das equipes inscritas teve como participante Estela Cunha, que veio de Curitiba para desenvolver sua solução. Ela e sua equipe propuseram uma plataforma multi-layer que proporciona a inclusão de conteúdos acessíveis na internet.
Pablo Borges, de Uberlândia, e Douglas Carvalho, de Recife, se encontraram na Campus Minas Gerais e se empenharam no desenvolvimento do Carejob, um dispositivo para auxiliar no cuidado de pacientes com mal de Alzheimer.
O vencedor será divulgado ao final da Campus Party Minas Gerais. O agente de inovação Artur Gonçalves, que auxiliou na organização do hackathon, acredita que o desafio foi um sucesso. “Independentemente do resultado, tivemos todos esses jovens trabalhando para desenvolver algo na área. Isso já é um ganho muito grande”, avaliou.
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