Além de possibilitar um crescimento enorme para a empresa, pensar globalmente auxilia o mercado de diversas maneiras
Por Renato Carvalho/Simi

Empreender não é fácil. São inúmeras barreiras a serem vencidas, desde problemas no modelo de negócio, mercado, impostos, entre tantos outros. Levar sua empresa para outros países pode causar um certo receio, mas além dos benefícios diretos para o negócio, essa atitude traz pontos positivos para o Brasil.
Segundo o diretor do núcleo de Estratégia de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral, Sherban Leonardo, antes de mais nada o Governo precisa ‘atrapalhar menos’ os empreendedores brasileiros, reduzido impostos e criando políticas de incentivo ao desenvolvimento de negócios.
Ter empresas brasileiras se dando bem no exterior é bom para todo mundo. Além do óbvio benefício próprio, esses negócios possibilitam a entrada de moedas fortes, como euro e dólar, no país. “As empresas trazem esse lucro de volta, trazem tecnologias e consequentemente geram uma qualificação maior dos funcionários. Ao prosperar fora, ela também está prosperando aqui dentro”, disse Sherban.
Outro benefício gerado pela internacionalização é o fato de as empresas estarem acompanhando, de perto, o rumo de seu setor e da economia global. “Isso faz com que elas se tornem mais competitivas tanto lá quanto aqui. É um certo antídoto para o mercado doméstico brasileiro não ser invadido por empresas internacionais e por importações”, explicou.
Mudando o Mindset
Sherban acredita que, graças às novas gerações mais conectadas tecnologicamente, aos poucos, o empresário brasileiro está mudando sua mentalidade e pensando globalmente. “É importante que escolas e empresas discutam cada vez mais sobre ser global. O mundo é muito maior e as oportunidades também”, opinou.
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