Pesquisa da Fundação Telefônica Vivo levantou informações importantes sobre a percepção dos jovens
Por Pedro Matos/SIMI
A maioria dos jovens brasileiros acredita que empreender é bem mais do que uma forma de ganhar dinheiro. De acordo com a pesquisa feita pela Fundação Telefônica Vivo, em parceria com IBOPE Inteligência e Rede Conhecimento Social, 61% dos jovens brasileiros enxergam o empreendedorismo como um propósito de vida e 55% concordam que empreender é colocar em prática seus sonhos.
O estudo, realizado com 400 jovens conectados do Brasil, de 15 a 29 anos das classes A, B e C, mostrou também um aspecto mais realista na percepção dos entrevistados a respeito do empreendedorismo. Apenas 44% vêem o empreendedorismo como a melhor forma de ganhar dinheiro e somente 33% acham que empreender é ter um trabalho com tempo flexível.
INOVAÇÃO
Para os jovens entrevistados, a inovação é importante, mas não é um pré-requisto para tornar uma pessoa empreendedora. 31% concordam totalmente que nem sempre o empreendedor tem negócios ou grandes ideias inovadoras, considerando que existem empreendedores locais ou com ideias similares a outras do mercado. Mas 75% dos jovens acreditam que o empreendedor não pode se acomodar e deve sempre buscar a inovação na sua área.
Outro dado importante da pesquisa, é que 56% dos jovens se consideram empreendedores. Entre eles, 70% preferem ter o próprio negócio, enquanto os outros 30% consideram melhor ser empregados de uma empresa. Se recebessem R$50 mil agora, 40% dos jovens que se consideram empreendedores abririam ou ampliariam um negócio, enquanto 33% pouparia o dinheiro.
IMPACTO
Do ponto de vista dos jovens, ter sucesso no empreendedorismo é conseguir mesclar lucro com impacto social. Entre os entrevistados, 60% concordam que o sucesso é ter um negócio que traga benefícios pessoais e para a sociedade e 56% também consideram um bom lucro como uma característica do triunfo.
CLASSE C
Os jovens da classe C se mostraram mais propensos a abrirem o próprio negócio do que os da classe A e B. Enquanto 64% dos jovens com maior poder aquisitivo preferem ter uma emrpesa, 78% dos jovens de classe C querem ter o próprio negócio. Essa preferência é motivada principalmente por acreditarem que dessa forma serão protagonistas da própria vida e poderão evitar as incertezas do mercado de trabalho.
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