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Laboratórios e instituições fortalecem conexão entre academia e mercado

Parcerias ajudam no desenvolvimento de novas tecnologias e na promoção da inovação no país


Por Redação

Espaço destinado à inovação foi inaugurado neste mês, em Sorocaba
Crédito: Huawei/Divulgação

Promover o desenvolvimento de tecnologias e mão de obra para uma nova era das telecomunicações no Brasil. Esse é um dos objetivos do Laboratório de Internet das Coisas (IoT) que a Huawei inaugurou, em dezembro, em Sorocaba. Fruto de uma parceria entre a Huawei e o Instituto de Tecnologia (FIT), o novo laboratório é apenas um dos exemplos de iniciativas que unem a academia e o mercado no país.

O laboratório de Sorocaba será um polo de testes e desenvolvimento de ideias, fomentando o ecossistema nacional de desenvolvedores de aplicações e de dispositivos para IoT. O ambiente seguirá a linha “open lab” (laboratório aberto e não exclusivo), onde empresas parceiras, empreendedores iniciantes, universidades, institutos de pesquisa, comunidade de desenvolvedores e startups poderão ter acesso a sua infraestrutura para desenvolver, integrar e testar suas soluções e projetos no setor, além de possibilitar uma certificação que dá acesso ao mercado global. No início de 2016, a empresa, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) já havia inaugurado um centro de IoT destinado ao estudo de smart cities.

Em 2016, PUC-RS e Huawei inauguraram o Smart City Innovation Center, um ambiente de pesquisa de smart cities e IoT
Crédito: Camila Cunha/PUC-RS

Outra iniciativa que segue a mesma linha é o Laboratório de IoT criado pela Oi em conjunto com a Nokia. O espaço, que faz certificações de dispositivos, principalmente os que utilizam tecnologias NB-IoT (Narrow Band IoT) e LTE, padrões de redes 4G, é integrado ao Laboratório de Referência de Tecnologias da Oi e também é usado no desenvolvimento de aplicações e produtos. De acordo com os administradores, o laboratório já foi usado em parcerias com universidades, como no desenvolvimento de uma solução da PUC Paraná para controle de ferrugem asiática, uma praga que afeta a plantação de soja.

A Ericsson, grande empresa de tecnologia sueca fabricante de equipamentos de telefonia fixa e móvel, mantém em Indaiatuba (SP) um de seus quatro centros de inovação, onde também são desenvolvidos projetos de IoT. Entre os parceiros da empresa que realizam pesquisas no espaço estão a Universidade de São Paulo (USP), a Unicamp, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Inatel, de Santa Rita do Sapucaí.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também atua ativamente para promover a conexão academia-mercado. A instituição conta com uma diretoria de inovação que tem papel fundamental na transferência de tecnologia da universidade para o mercado, promovendo parcerias e se conectando com empresas de todos os portes.

Enquanto a UFMG disponibiliza o capital intelectual e a infraestrutura, como laboratórios, por exemplo, para ajudar na solução do problema, a empresa oferece contrapartidas definidas de acordo com a demanda e o seu perfil.

Fonte: Valor Econômico

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