A unidade da Rua Henrique Schaumann, em SP, agora conta com máquinas de autoatendimento e tablets nas mesas
Por Redação
Buscando sobreviver em meio à crise econômica que atingiu o setor de alimentação fora do lar (as lojas abertas há mais de um ano tiveram alta nominal de 0,3% no faturamento em 2016, bem abaixo da inflação de 6,29%) e ao boom das hamburguerias artesanais, o McDonalds procura se reinventar para garantir seu espaço no mercado nacional que vem diminuindo com a ascensão do Burguer King e do Subway.
Na noite de ontem, 26 de julho, a rede de fast food abriu sua primeira loja com novo formato em São Paulo. A unidade do cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Henrique Schaumann, terá máquinas de autoatendimento e tablets nas mesas à disposição dos clientes. A ideia é que as máquinas de autoatendimento absorvam a maior parte do fluxo.
Na unidade, o cliente poderá personalizar seu pedido, adicionando molhos e itens de outros sanduíches, como a mostarda dijon ou o queijo cheddar branco presentes na linha premium Signature, que chegou ao mercado para concorrer com as lanchonetes de hambúrgueres artesanais.
Segundo Paulo Camargo, presidente da Arcos Dorados (operadora do McDonalds) no Brasil, a personalização do pedido é hoje mais importante para os consumidores do que o tempo de espera por um lanche. “No passado, tudo tinha de ser muito rápido. Agora, o cliente topa esperar um pouco mais e receber um atendimento melhor”, diz.
De acordo com a empresa, essas mudanças devem chegar às 904 unidades da marca no país em, no máximo dois anos, compõem a parte da estratégia da empresa para voltar a crescer sobre seus concorrentes. Em 2016, o McDonalds fechou o ano com 7% do mercado, o que significou queda de 2,5 pontos porcentuais em cinco anos, de acordo com a Euromonitor.
A transformação da rede, no entanto, não se restringe ao mercado brasileiro e vem ocorrendo em todo o mundo, em um projeto do presidente mundial do McDonalds.
Outra mudança envolverá a espera pelo pedido, que agora será por uma senha e não mais em uma fila.
Fonte: PEGN