Em três anos, o Estado terá a primeira planta do Brasil para produção em escala comercial
Por Redação
A terra do pão de queijo pode torna-se referência na cadeia de produção de um novo material com múltiplas aplicações: o grafeno. Segundo o jornal O TEMPO, em três anos, Minas Gerais terá a primeira planta do Brasil para produção em escala comercial. Produzido a partir de combinações de átomos de carbono, o grafeno é uma substância capaz de acelerar a velocidade da internet, filtrar o sal da água do mar, carregar uma bateria de celular em segundos e até ajudar no sequenciamento genético. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais irá investir R$ 21,3 milhões para desenvolver a tecnologia e implantar a produção em escala piloto.
Com tantas funcionalidades, a grama da substância vale mais que ouro. Enquanto cada grama de ouro custa R$ 143, a do grafeno é comercializada em torno de US$ 100 no mercado internacional, ou seja, R$ 346. Hoje, a tonelada métrica de grafeno custa US$ 1.000, cerca de 500 vezes mais do que a de grafite. Segundo a coordenadora do projeto na Codemig, Valdirene Peressinotto, em entrevista ao TEMPO, o desafio da planta piloto é produzir em escala maior, “com qualidade e preço mais competitivo”.
Para a pesquisadora Adelina Pinheiro, do laboratório de química de nanoestruturas de carbono do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear/Comissão Nacional de Energia Nuclear (CDTN/CNEN), o ideal é que grafeno chegue a custar apenas dez vezes mais do que o grafite.
Unidade vai gerar empregos diretos
Segundo o jornal, o processo de contratações de pesquisadores já começou. “Vamos contratar 28 profissionais, das áreas de física, química e engenheiros como de áreas química e de materiais”, afirma a coordenadora do projeto na Codemig, Valdirene Perissotto. No entanto, a planta piloto de grafeno em Belo Horizonte só deve entrar em funcionamento daqui a um ano e meio.
Em julho, a companhia vai realizar um encontro para lançar o projeto à comunidade acadêmica e empresarial.
Dos R$ 21,3 milhões de investimento, 45% serão alocados em laboratórios e equipamentos e o resto em recursos humanos e ações complementares.
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*Com informações de O TEMPO
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