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Mineira vence prêmio da Sociedade Brasileira de Física

Estudante de UFMG é a segunda mulher a conquistar o prêmio


Por Redação

Ingrid durante sua defesa de doutorado na UFMG
Crédito: Arquivo Pessoal

A pesquisadora mineira Ingrid David Barcelos, que em 2015 defendeu tese no Programa de Pós-graduação em Física da UFMG, venceu o Prêmio Professor José Leite Lopes de Melhor Tese de Doutoramento, entregue pela Sociedade Brasileira de Física (SBF).

O trabalho – Estudo de propriedades estruturais e óticas de heteroestruturas formadas por materiais bidimensionais – foi orientado pelo professor do Departamento de Física Ângelo Malachias de Souza e coorientado pelos professores Rodrigo Gribel Lacerda e Christoph Deneke. Ingrid é a segunda mulher a conquistar o prêmio.

Com a mesma tese, Ingrid, que atualmente é pesquisadora do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, obteve menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2016, na categoria Astronomia e Física.

Na pequisa, ela investigou o que ocorre com as propriedades básicas dos materiais quando eles são misturados. A mescla de dois materiais resulta em um terceiro com novas propriedades, e isso pode ter importantes aplicações econômicas, como na indústria de eletrônicos.

Criado em 1997, o prêmio instituído pela Sociedade Brasileira de Física reconhece doutores que tenham contribuído para o avanço do conhecimento da natureza e suas propriedades. “Fico extremamente feliz e muito honrada por ter contribuído de alguma forma para esse avanço”, comemora.

Mulher na ciência

Ingrid David Barcelos concluiu os cursos de graduação, mestrado e doutorado em Física pela UFMG. A pesquisadora atua na área experimental de Física da Matéria Condensada, com ênfase em óptica, óptica de campo próximo, efeitos de polaritons em heteroestruturas bidimensionais, metamateriais e nanoespectroscopia de infravermelho.

“Esse prêmio é uma forma de valorização da presença de mulheres na ciência. Espero que sirva de inspiração a todas aquelas que têm o sonho de seguir carreira nesta área”, declarou a pesquisadora.

Fonte: UFMG

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