O medicamento é o Erleada, em forma de comprimidos, e é indicado para pacientes adultos com câncer de próstata não-metastático resistente à castração
Por Redação
O câncer de próstata ocupa a segunda posição das neoplasias mais comuns nos homens, ficando atrás apenas dos tumores de pele não melanomas. A estimativa é de que em 2018 sejam registrados, no total, 68,2 mil novos casos. Agora, pacientes com câncer de próstata terão mais uma opção de tratamento.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente o registro de um novo medicamento para o tratamento de câncer de próstata. O Erleada (apalutamida) será comercializado na forma farmacêutica de comprimido revestido, na concentração de 60mg, pela Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
O novo medicamento, com dose de 240mg (quatro comprimidos), em combinação com terapia de privação androgênica (castração medicamentosa ou cirúrgica), é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer de próstata não-metastático resistente à castração (NM-CRPC).
Exames de imagem podem não apresentar evidências de câncer de próstata resistente à castração inicial na fase metastática, passando a ser denominado câncer de próstata não-metastático resistente à castração. Homens com a doença neste cenário têm um risco significativo para o desenvolvimento de metástases. Logo, medicamentos que ajudem no controle da doença são necessários.
A Janssen-Cilag apresentou, como pesquisa principal, um estudo que comparou o uso do medicamento em 806 pacientes em relação aos resultados obtidos com um placebo tomado por 401 participantes da pesquisa, todos portadores de NM-CRPC. Segundo a empresa, os resultados mostraram que a apalutamida foi bem tolerada, com toxicidades que eram, em sua maioria, de baixo grau e manejáveis.
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