Pílula aumenta de tamanho dentro do corpo e ocupa parte do estômago, reduzindo o espaço disponível e evita consumo excessivo de calorias
Por Redação
Sabe aquela dieta que você sempre diz que vai começar na segunda-feira, mas que sempre adia por um motivo ou outro? E se existisse uma maneira mais simples de emagrecer, sem precisar de fazer cirurgia ou muitos sacrifícios?
Parece que, em breve, haverá uma opção. A equipe do professor associado de engenharia mecânica, Xuanhe Zhao, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), desenvolveu uma pílula que diminui o espaço disponível no estômago e evita o consumo excessivo de alimentos.
Mas… como?
Após ser ingerida, a pílula aumenta de tamanho e ganha dimensões aproximadas de uma bola de golfe. Ela pode permanecer no estômago do paciente por um mês, mas por enquanto está em fase de testes.

Segundo o pesquisador Zhao, o grande trunfo da pílula é sua simplicidade: ela é feita de dois tipos de hidrogel, que misturam polímeros e água. Quando ingerida, a pílula adquire uma consistência semelhante a do tofu.
E para sair?
Para remover a “bola de tofu” do estômago, o paciente precisa tomar uma solução à base de cálcio. Dessa forma, a pílula encolhe e volta ao seu tamanho original, permitindo que passe pelo sistema digestivo.
Outros benefícios
Além do benefício da perda de peso, a tecnologia também tem outros potenciais, já que há algum tempo pesquisadores têm buscado desenvolver uma pílula que permaneça por várias semanas e meses no corpo humano.
A ideia é que a pílula carregue equipamentos capazes de monitorar as condições internas do corpo do paciente. Isso garantiria o controle de tumores, por exemplo, ou da ingestão de medicações dentro de seu cronograma, já que muitos pacientes esquecem ou não seguem os tratamentos prescritos.
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