Iniciativa habilitada pelo BNDES terá parceiros, entre TIM, Ericsson e startups, para criar soluções inteligentes integradas a Internet das Coisas
Por Redação

A cidade mineira Santa Rita do Sapucaí, conhecida como o Vale da Eletrônica, no Sul de Minas Gerais, está prestes a se tornar uma cidade inteligente. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) habilitou o Inatel para a execução de um projeto piloto.
Esse projeto será realizado em parceria com a Prefeitura e com as empresas Ericsson e TIM, além das startups Pixel, Das Coisas, Fractum e Laager. A ideia é que o modelo seja replicado também nas cidades de Caxambu (MG) e Piraí (RJ).
A iniciativa prevê a implantação de soluções inteligentes para iluminação, segurança e rastreamento de veículos a partir de Internet das Coisas. O projeto ainda precisa cumprir requisitos e ser submetido à aprovação da diretoria do BNDES. A liberação dos recursos deve ocorrer dentro de seis meses e as aplicações deverão ser feitas em até 24 meses.
“O primeiro passo será conectar os postes da cidade para criar uma rede cobrindo todo o município. Com isso, será possível habilitar os serviços inteligentes de iluminação. Na sequência, serão instaladas câmeras de segurança em todos os postes. Com o ambiente preparado, será possível posteriormente implantar outras tecnologias, como soluções de identificação facial, estacionamento inteligente etc. Portanto, a intenção é que o projeto induza o surgimento de novas soluções que atendam às necessidades do município”, explica Leandro Guerzoni, gerente de Desenvolvimento de Negócios do Inatel.
Parcerias
A iniciativa integra as ações do Inatel Smart Campus, que tem como uma de suas finalidades estender os resultados das pesquisas realizadas dentro da instituição para a comunidade. Além disso, a parceria com a TIM e a Ericsson, que trabalham em conjunto e investem no desenvolvimento tecnológica da rede da cidade, tornou o projeto viável.
A rede 4G da cidade é a primeira no Brasil habilitada com a funcionalidade NB-Iot, que permite viabilizar a criação de soluções inteligentes para a cidade. Com a população conectada através dos celulares, basta que a nova geração de dispositivos utilizem da mesma conectividade fornecida pelas operadoras para trazer benefícios ao município e cidadãos.
É aí que entra a Ericsson, como um agência tecnológico desta mudança, “integrando as camadas do ecossistema (dispositivos, conectividade, aplicações) e permitindo que novas ideias sejam rapidamente convertidas em soluções práticas”, destaca Leandro Nobre, CTO da Ericsson para a TIM.
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