Profitus, residente da Universidade Federal de Viçosa, desenvolveu uma pomada com extrato de urucum eficiente contra diversos problemas de saúde
Por Redação

A startup Profitus, residente do Parque Tecnológico da Universidade Federal de Viçosa (UFV), rompeu as fronteiras nacionais e fechou um acordo com um laboratório australiano para a exportação da tecnologia do extrato de urucum. Com isso, até o fim deste ano, os produtos produzidos com o extrato devem estar à venda no país e também na Nova Zelândia.
A tecnologia foi desenvolvida pela Profitus com o apoio da UFV durante 17 anos de pesquisa. Ela permite, por metodologia patenteada, extrair fitoquímicos presentes no urucum que são eficazes no combate a herpes, hemorroidas, afta, acne, psoríase, queimadura, frieira, escara, furúnculos, caspa, seborreia e outros. A Profitus tem no mercado nacional quatro pomadas, que além dessas funções, também ajudam na cicatrização de feridas e na regeneração de pele idosa.
O diretor comercial da empresa, Sidiney Sousa, conta que os resultados surpreenderam os australianos. “É uma alegria enorme para nós obter este reconhecimento, já que a Austrália é um país de referência na medicina em escala global. Isso é um indicativo de que as tecnologias que desenvolvemos aqui são poderosas, inovadoras e eficazes”, disse.
Ainda segundo ele, a Profitus não planejava se internacionalizar até o fim do ano, mas com a demanda, resolveu aceitar o desafio. Outros países da África e a Alemanha também já demonstraram interesse em importar as pomadas.
Para o desenvolvimento da pesquisa e obtenção da tecnologia final, a Profitus teve apoio de instituições brasileiras e mineiras que apoiam a inovação, como a Finep, o Sebrae, o CNPq, a Fapemig e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes).
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