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O iPhone comemora 10 anos e se torna o gadget mais conhecido do mundo

Há uma década, Steve Jobs, então presidente da Apple, anunciou o lançamento do iPhone, aparelho que se tornaria o mais importante produto da empresa


Por Alysson Lisboa/SIMI

Steve Jobs apresenta ao mundo o iPhone em 2007. Aparelho reconfigurou toda a indústria dos telefones celulares
Crédito: Divulgação/Apple

“Hoje a Apple vai reinventar o telefone.” Essa frase, proferida por Steve Jobs há exatos 10 anos, no dia 29 de junho de 2007, mudou toda a indústria da telefonia celular e impactou fortemente o modo como utilizamos os aparelhos celulares atualmente. O mundo passou a conhecer aquele que seria o mais influente gadget de todos os tempos, de acordo com o ranking recente realizado pela revista Time. No ano de lançamento da primeira versão do iPhone, foram vendidos 1,4 milhão de aparelhos e as vendas nunca pararam de crescer e os preços também. A versão atual, iPhone 7, pode custar mais de R$ 4 mil no Brasil.

Para se ter ideia do volume de vendas do aparelho, apenas no ano passado foram comercializados 211 milhões de iPhones, segundo o site Statista.com. No entanto, e ainda de acordo com a mesma pesquisa, a Apple detém apenas 17% do mercado global. Mas o que torna o aparelho tão cobiçado pelos usuários e “odiado” pela concorrência? O segredo está na força da marca e algumas características que fazem dele um dispositivo de alto desempenho.

O iPhone foi o primeiro smartphone com tela sensível ao toque. Ele chegou para competir com os aparelhos de teclados físicos como o MotoQ, Nokia E62 e o BlackBerry. Steve Jobs inova quando libera o espaço consumido pelas teclas de plástico e desenvolve o teclado virtual que surge apenas quando necessário. Na opção widescreen (panorâmica), os vídeos ocupavam toda a tela. A tecnologia patenteada na época deu ao time de Jobs uma vantagem competitiva e muitos fabricantes não apostavam na ideia ou não podiam copiar a tecnologia.

A grande cartada da empresa foi fundir em um único aparelho as funções de tocador de música como um iPod e a possibilidade de acompanhar os emails diretamente do aparelho em uma tela sensível ao toque. A combinação foi suficiente para gerar o interesse da mídia e dos aficionados por tecnologia. As filas nas lojas a cada lançamento viraram uma rotina. Mas o sucesso da aparelho está também ligado a outros fatores como o design.

A cultura que marca gerações

Uma atleta chega correndo ao cinema e arremessa um grande martelo na tela. Pessoas enfileiradas e iguais – simbolizando os computadores “duros” da IBM assistem a tudo pacificamente. A partir desse momento, a Apple anunciava aquele que seria conhecido como o primeiro computador com interface gráfica do mundo. O Macintosh – Computer for the rest of us (um computador para o resto de nós) – mudou nossa relação com os computadores em 1984 e o design passou a ser um item importante na composição dos equipamentos a partir desse momento. Formas arredondadas e design simples com pouquíssimos botões passaram a fazer parte dos produtos da Apple e com o iPhone não foi diferente.

Mas o que seria do iPhone se não fossem os aplicativos? Desde o lançamento, há 10 anos, incentivos e encontro com desenvolvedores de softwares são recorrentes. O SDK, pacote de criação de apps do sistema operacional iOS, é um ponto nevrálgico da dinâmica de atração de usuários.

A diversidade de recursos como cores, tipos e formatos é limitada na criação de aplicativos da Apple. A exigência implica tempo para aprovação de um app, que pode levar várias semanas. Já o sistema operacional Android, do Google, que gerencia a grande maioria dos aparelhos celulares no mundo, não limita ou controla a qualidade estética e de arquitetura dos aplicativos desenvolvidos e hospedados na Google Play.

A qualidade dos aplicativos e a atenção para que erros de programação não afetem o bom funcionamento dos aplicativos permitiram à App Store um crescente ganho de credibilidade junto a desenvolvedores e usuários. Essa certa curadoria mantém a qualidade do aplicativos. Atualmente, mais de 2 milhões de aplicativos, a maioria Android e iOs disputam o mercado de aplicativos para celulares.

Curiosidade

O projeto inicial do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Apple tinha como objetivo o desenvolvimento do iPad. A empresa, depois que o apresentou para Steve Jobs, decidiu que a tecnologia seria utilizada inicialmente no novo telefone. A cartada não poderia ter sido mais certeira. Somente após três anos o iPad ganhou forma e foi lançado. O interesse sobre o iPhone é crescente, mesmo depois que o aparelho se consolidou no mercado (veja gráfico do Google Trends). O iPhone é um ícone da engenharia moderna e atrai fãs mundo afora. A pergunta agora é: como será o iPhone daqui há 10 anos?

Fonte: www.wikipedia.com e www.computerworld.com

Assista ao vídeo histórico de lançamento do primeiro iPhone

Presidente da Microsoft Steve Ballmer fala à imprensa sobre o iPhone

Fonte:

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