SIMI entrevistou o head de Customer Experience da startup brasileira e traz a visão que foi determinante para seu sucesso
Por Renato Carvalho/SIMI

Inovar nem sempre é fácil. Ainda mais quando se trata de áreas comumente burocráticas e rígidas. Mesmo assim é possível fazer algo novo ao pensar nos negócios com diferentes perspectivas.
Foi o que fez o Nubank, startup brasileira que oferece cartão de crédito sem taxas e digital. O head de Customer Experience da empresa, Caio Poli, conversou com o SIMI durante a Campus Party Brasil e falou sobre o desafio de inovar no setor financeiro.
Para Caio, a tecnologia está revolucionando indústrias, tirando o poder do produtor e levando para o consumidor. “Os serviços financeiros são iguais há décadas e décadas. Você é um cliente e tem que ir ao banco para comprar um produto, mas precisa passar por detector de metal como se fosse um criminoso, implorar para ser bem atendido e ainda esperar numa fila”, disse.
Esse modelo não funciona mais, segundo o Head. “É uma experiência que não faz mais sentido hoje em dia e as pessoas não estão dispostas a encará-la mais”. Ele explicou que o Nubank surgiu da necessidade de experiências melhores nos serviços financeiros. “O Nubank tem a proposta de lutar contra a complexidade e empoderar pessoas”, revelou.
O mercado financeiro tem como característica o oligopólio, como afirma Caio, o que dificulta a entrada no ramo. No entanto, ao oferecer experiências positivas ao usuário, o próprio consumidor passa a advogar por sua marca e ajuda a diminuir essa barreira.
“A experiência positiva faz o usuário gostar tanto do Nubank. São vários fatores que contribuem para isso, como produto sem taxa e pouca complexidade, além de a pessoa ser tratada como ser humano”, finalizou Caio.
O Head do Nubank acredita que o serviço focado no consumidor ajuda a conectá-lo à marca e contribui para o crescimento da empresa.
Fonte: