Iniciativa busca reconhecer projetos de engenharia, design, monitoramento marinho e comunicação que apresentem soluções para o problema do lixo
Por Redação
A ONU Meio Ambiente, em parceria com a organização Think Beyond Plastic, está com inscrições abertas para o Desafio de Inovação sobre Plástico Marinho 2017. Universitários de todo o mundo podem participar. A iniciativa busca reconhecer projetos de engenharia, design, monitoramento marinho e comunicação que apresentem soluções para o problema do lixo nos oceanos.
Os interessados têm até 6 de outubro para se inscrever. Segundo a ONU, os vencedores serão convidados para a 6ª Conferência Internacional sobre Lixo Marinho, que será realizada em 2018 em San Diego, nos Estados Unidos. A competição é dividida em quatro categorias: design e engenharia; comunicação; previsão e recuperação; e economia.
Para as categoria de design e engenharia, o concurso está procurando por inovações em tecnologias, matérias-primas e design de produtos. Serão contemplados tanto os projetos em fase inicial, quanto soluções que já estejam quase prontas para serem comercializadas no mercado e fabricadas em grande escala.
Na área de comunicação, serão avaliados aplicativos de celular, estratégias de divulgação, músicas, curtas-metragens e produtos de mídia que demonstrem capacidade de alcançar e mobilizar audiências. De acordo com a organização, o objetivo dos projetos deve ser alcançar o maior número de pessoas. Ações precisam ter metas de redução mensuráveis.
Já na área de de previsão e recuperação, o desafio busca ferramentas e metodologias que permitam identificar ou fazer projeções sobre polos de concentração do lixo marinho. Modelos podem abordar analisar locais de acumulação acentuada de resíduos, variações na distribuição do lixo associadas a fenômenos atmosféricos, polos de biodiversidade, áreas de pesca ou berçários e zonas fragilizadas do ecossistema marinho. Projetos podem incluir o uso de tecnologias de sensoriamento remoto.
Na categoria economia, a competição contemplará projetos que consigam calcular os impactos financeiros diretos e indiretos da poluição marinha. Isso inclui despesas a mais com preservação ou com serviços de saúde. O concurso também busca estudos de custo sobre materiais alternativos.
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